Vídeo: homem saca arma durante briga e ameaça matar vizinho no DF
O autor, militar reformado das Forças Armadas, tinha duas armas de fogo de forma lícita, porém, sem autorização para portá-las fora de casa
atualizado
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Equipes da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) deflagraram mais uma fase da operação Mau Vizinho 5, para cumprir mandado de busca contra um homem que sacou a arma durante uma discussão e ameaçou matar seu vizinho e locatário. O suspeito, de 47 anos, foi indiciado pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Assista:
De acordo com as investigações, os fatos ocorreram em fevereiro de 2021, mas apenas em agosto a vítima, um homem de 23 anos, entregou aos policiais um vídeo comprovando o crime. Após desentendimento no contrato de aluguel, a vitima e o autor decidiram pelo distrato.
Contudo, durante a mudança, o autor entrou no imóvel da vítima e passou a arremessar os seus pertences ao chão e, em um dado momento, após discussão entre as partes, o autor sacou uma arma de fogo e ameaçou o inquilino, mandando ele ir pra cima e “cair pra dentro”.
A ação criminosa foi gravada em vídeo por um amigo da vítima que estava lhe ajudando na mudança. Ouvido sobre a ameaça, o autor disse que apenas sacou a arma para se defender, pois durante a discussão, a vítima teria ido para cima dele com um instrumento pontiagudo.
Durante a investigação fora apurado que o autor, militar reformado das Forças Armadas, possuía duas armas de fogo de forma lícita, porém não possuía autorização para portá-las fora de sua residência. Assim, caracterizado o porte, ilegal da arma de fogo, foi representando ao Poder Judiciário pela busca em sua residência, medida que foi deferida e cumprida na quarta-feira (22/9).
Na ação foram apreendidos um rifle de calibre .22 e uma pistola de calibre .380, a mesma utilizada para ameaçar o vizinho e locatário do autor, e munições.
O autor restou indiciado pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e estando sujeito a perda judicial das armas de fogo e a uma pena que pode chegar aos 4 anos de prisão.