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Vídeo: gay parte para cima de homofóbico que xingou amiga trans de “viadinho”

Episódio ocorreu com grupo de amigos do DF que passava o feriado em Balneário Camboriú (SC)

atualizado

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homofobia
1 de 1 homofobia - Foto: Reprodução

Um grupo de amigos LGBTQIA+ de Brasília foi alvo de ataques homofóbicos quando passeava por Balneário Camboriú (SC), na última segunda-feira (11/10). Em um vídeo feito por eles, é possível ouvir o momento em que um homem não identificado grita: “Sai da frente, viadinho”.

O caso ocorreu durante a viagem de aniversário da artista drag Pikineia. Conforme ela conta, todos andavam pelos arredores da roda gigante da cidade, quando pararam para bater um retrato. “Na hora que tirei a foto, a gente ouviu um homem gritando para sair da frente e falou: “Senão vou te dar um chute na bunda que vai parar na lua”.

A imagem foi feita utilizando um recurso que grava segundos antes e depois do momento em que o clique é feito, inclusive o áudio. Desta forma, foi possível captar o momento dos insultos.

Veja

Pikineia diz ter ficado sem reação, pois nunca havia passado por algo parecido. “Fiquei parada e observando o homem. Ele saiu pela passarela onde estávamos e foi xingando todo mundo. Homem, mulher, qualquer um que aparecesse”, relembra.

O agressor voltou a ter como alvo o grupo de amigos de Pikineia. Já sem aguentar a situação, o influenciador digital Gabriel Nunes, 25, que é gay, decidiu ir para cima do sujeito homofóbico. “Eu fui até ele, tirei satisfação e, mesmo assim, ele continuou xingando de viadinho”, explica.

Confira o momento que Gabriel reage aos xingamentos

Mesmo sendo derrubado, o homem se levantou e continuou xingando. Após ficar com medo da reação de Gabriel, o homem homofóbico foi embora e, segundo Pikineia e Gabriel, ainda tentou acertar um homem com síndrome de Down que tirava fotos. “Ainda bem que não acertou. Depois, ainda parou um homem sem camisa, falou algo que não deu para ouvir e tomou um soco na cara”, lembra Pikineia.

Após o susto, a artista preferiu voltar imediatamente para o hotel. “A viagem acabou ali. Não quis sair mais, com medo de acontecer algo de novo. Foi horrível”, conta.

Gabriel também conta o sentimento de ter passado por tal situação. “Nunca briguei na minha vida por nada, nunca sofri homofobia. Chorei horrores, mas sempre vou lutar contra a homofobia”, diz.

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