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Vídeo: eletricista homofóbico joga cachaça no rosto de empresário

Casal já denunciou eletricista por ofensas e ataques homofóbicos. Neste mês Romulo Santana foi preso por quebrar o carro dos dois

atualizado

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Foto colorida de homem invadindo carro para atacar
1 de 1 Foto colorida de homem invadindo carro para atacar - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Pela segunda vez em 15 dias, o eletricista Romulo Santana Gonçalves, 50 anos, atacou o casal formado pelo empresário Edimilson Rodrigues da Costa, 45 anos, e seu companheiro, o também empresário Leander Romualdo Holanda, 24. Dessa vez, o suspeito jogou um copo de cachaça e correu para agredir um dos homens. Leander ficou com o braço ferido. A violência ocorreu às 16h30 desta terça-feira (29/10), em Águas Claras, e foi registrada por uma câmera de celular. Assista:

O casal tem uma medida protetiva para que Romulo mantenha 200 metros de distância deles. A decisão foi expedida após o eletricista ter quebrado o carro do deles em 13 de outubro em Águas Claras. Romulo foi preso no dia seguinte e liberado em 15 de outubro depois de passar por audiência de custódia.

Agora as vítimas temem novamente que o homem siga impune. “Se fosse uma faca, ele tinha acertado”, contou Edimilson. Ele relata que o eletricista tem feito campana em frente à casa dos dois. Eles alegam que o homem já foi lojista do prédio e demonstra um comportamento agressivo e homofóbico. Segundo o empresário, os ataques, inclusive, mencionam o fato do casal não ter filhos biológicos.

Há quase um ano, Romulo é agressivo com os dois. O  Metrópoles teve acesso a alguns vídeos em que o homem aparece proferindo xingamentos e ameaças constantes contra o casal.

Em um deles, gravado antes de o veículo ser depredado, ele diz: “Deste ano, vocês não passam aqui, não. Seus pau no cu. Filhos da desgraça”.

Veja:

A raiz do problema é a partir de uma operação feita pelo governo para retirar carcaças de carros abandonados de uma área em frente ao condomínio que o casal mora. Edimilson e o síndico do prédio tentam resolver a questão há um ano, buscando a regularização do espaço. O agressor acredita que a operação ocorreu após a denúncia de Leander e de seu companheiro, responsabilizando os dois pelas ações para remover os automóveis, o que intensifica o clima de hostilidade.

Em março, Edmilson filmou o homem supostamente em uma atividade ilegal e enviou o vídeo para a polícia. A ação, embora com o intuito de coibir a ação irregular, acabou expondo o casal, que se tornou alvo direto da fúria do agressor. A partir desse episódio, as ameaças se intensificaram, culminando no ataque ao carro da família.

Após a prisão no fim de semana, foi determinada uma distância mínima entre o suspeito e o casal. Ainda assim, o medo persiste por conta do histórico de violência e a presença constante do agressor no prédio: “Já faz um ano que a gente está vivendo esse pânico e esse medo constante, porque ele é uma pessoa agressiva e está aqui no ambiente o tempo todo”.

Além das agressões contra o casal, Rômulo também responde a uma denúncia de violência doméstica. O processo está em segredo de justiça.

O Metrópoles tentou entrar em contato com Rômulo Santana para ouvir seu posicionamento sobre o caso. Não houve retorno até o fechamento desta reportagem. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

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