Vídeo. Cão morre acorrentado e sem comida no DF. Vizinhos se revoltam
O caso de maus-tratos foi constatado por policiais da Batalhão Ambiental (BPMA) e repassado a investigadores da Delegacia do Meio Ambiente
atualizado
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Incomodados com um forte mau cheiro que parecia de cadáver, moradores da Rua 4 na Granja do Torto acionaram a Polícia Militar na manhã desta segunda-feira (29/10). No local, havia um cachorro morto, amarrado a uma corrente, dentro de uma casinha. O caso de maus-tratos foi constatado por policiais militares do Batalhão Ambiental (BPMA) e repassado a investigadores da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (Dema), da Polícia Civil.
No momento em que os PMs chegaram, não havia ninguém na casa onde o cão morreu. Segundo os policiais encarregados da ocorrência, é a segunda vez que o proprietário do local é acusado de maus-tratos a animais. Antônio Ribamar Aguiar de Castro, 59 anos, já responde a um termo circunstanciado na Dema. Os policiais tentaram localizar o morador, mas ele não estava no imóvel.
Membros da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Distrito Federal (OAB-DF) também estiveram na residência para acompanhar o caso.
De acordo com a advogada Ana Paula Vasconcelos, além da violência cometida contra o cachorro, os moradores vizinhos não estão conseguindo ficar em casa. “O mau cheiro é insuportável, e isso se torna até um caso de saúde pública. Além do mais, esse morador já é reincidente. Aquele animal morreu acorrentado, sem água e sem comida”, disse.
Revoltados com a situação, vizinhos filmaram e fotografaram as condições em que o cachorro estava. Um deles chega a comentar, no vídeo, que se tornou impossível até cozinhar, em razão do forte odor.
O caso desta segunda (29/10) foi anexado ao termo circunstanciado que já estava em apuração na Dema. Foi ratificado que o cão, alvo dos maus-tratos, acabou morrendo.
O Metrópoles tentou entrar em contato com o morador, mas ninguém atendeu às ligações. Até a última atualização desta reportagem, o corpo do cachorro continuava no local. A princípio, a Vigilância Sanitária seria acionada para removê-lo.