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Vídeo: cachorrinho ficou torto após passar 7 anos em gaiola minúscula

Cãozinho resgatado no DF sofre traumas físicos e psicológicos. O pequinês também desenvolveu problemas para poder ser alimentar

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A vida na gaiola deixou graves sequelas físicas e psicológicas no pequeno Beto. O sofrimento do pequinês é caracterizado pela dificuldade em uma simples caminhada. O cachorro foi resgatado em um canil clandestino em Planaltina (DF) em 5 de agosto deste ano. Mesmo com um novo lar, o cãozinho não superou os traumas.

Confira fotos de Beto após o resgate:

5 imagens
Beto sofre com otite crônica, sarna, doença periodontal e problemas de patela
A vida engaiolado causou também problemas na locomoção do cachorro
"A sociedade precisa se conscientizar que vidas não devem ser comercializadas", afirmou Ana Paula de Vasconcelos
Beto também enfrenta otite crônica, com canais auditivos cheios de pus e doença de pele que causa muita coceira
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O pequeno Beto sofre com sequelas físicas e psicológicas após viver em um canil clandestino

Material cedido ao Metrópoles
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Beto sofre com otite crônica, sarna, doença periodontal e problemas de patela

Material cedido ao Metrópoles
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A vida engaiolado causou também problemas na locomoção do cachorro

Material cedido ao Metrópoles
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"A sociedade precisa se conscientizar que vidas não devem ser comercializadas", afirmou Ana Paula de Vasconcelos

Material cedido ao Metrópoles
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Beto também enfrenta otite crônica, com canais auditivos cheios de pus e doença de pele que causa muita coceira

Material cedido ao Metrópoles

Veja o vídeo:

Segundo a advogada da ONG projeto Adoção São Francisco, Ana Paula de Vasconcelos, Beto sofre com problemas de patela, otite crônica, sarna, doença periodontal. O pequinês não consegue comer normalmente e vai precisar retirar os dentes. O cachorro ainda sofre sequelas psicológicas.

“Comportamento estereotipado de ficar rodando, porque era a única coisa que conseguiam fazer dentro das gaiolas. A vida de um animal usado para exploração é uma vida de sofrimento físico e mental”, pontuou Ana Paula. De acordo com a advogada, antes do resgate, Beto desempenhava o papel de reprodutor no canil clandestino.

“Quem compra um cachorrinho bonitinho e fofinho não imagina ou ignora o que há por trás dessa indústria maldita de dinheiro fácil que são esses canis de fundo de quintal. A sociedade precisa se conscientizar que vidas não devem ser comercializadas”, alertou a advogada.

Resgate

Equipes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), resgataram Beto junto com mais de 60 outros cães e gatos. Os animais estavam no canil clandestino “Lazaro’s House”.

Segundo Ana Paula, a maioria dos animais resgatados apresenta muito medo do ser humano. “Eles passaram muita sede, então tem problemas de rins e infecção urinária. Não sabem correr ou brincar”, completou. De acordo com a advogada, todos já encontraram novos lares.

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