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Vídeo: bolsonarista solto por Moraes se filmou em cima do Congresso

Em publicação no Instagram, Wellington Luiz Firmino se filmou na parte mais alta do prédio do Congresso. Prisão dele foi revogada por Moraes

atualizado

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Print de instagram mostrando que bolsonarista solto por Moraes gravou vídeo em cima do Congresso
1 de 1 Print de instagram mostrando que bolsonarista solto por Moraes gravou vídeo em cima do Congresso - Foto: Reprodução

Wellington Luiz Firmino, um dos bolsonaristas que teve prisão revogada por Alexandre de Moraes, havia se gravado em cima do Congresso Nacional. Em vídeo que ele mesmo postou no Instagram, o homem aparece no ponto mais alto do prédio, enquanto a Praça dos Três Poderes virava um cenário de guerra.

“Será que é ditadura essa por**? Acho que é, hein?”, dizia, do alto do Congresso, enquanto filmava o conflito entre polícia e manifestantes a favor do golpe. Em outras postagens, Wellington publicou foto com Jair Bolsonaro (PL), vídeo de Olavo de Carvalho e o desejo de “feliz ano novo para os 49,10% que votaram em Bolsonaro”, com o adendo: “Os demais, vão todos tomar no **”.

Ele é um dos quatro presos pelos atos antidemocráticos que teve prisão revogada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (22/11), dois dias após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, aos 46 anos.

O “patriota” morreu no Complexo Penitenciário da Papuda, após sofrer um mal súbito. A revogação da prisão dos quatro bolsonaristas segue entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que já havia se manifestado pela soltura. Os detidos colocados em liberdade são: Jaime Junkes, Jairo de Oliveira, Tiago dos Santos Ferreira e Wellington Luiz Firmino.

Eles devem cumprir algumas medidas restritivas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. Moraes ainda determinou o cancelamento de passaportes, suspensão imediata de qualquer registro de arma de fogo, proibição de comunicar-se com os demais envolvidos e mais.

Morte na Papuda

A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) confirmou a morte de Cleriston, conhecido como “Clezão do Ramalho”, na última segunda-feira (20/11).

Ele foi preso após os atos antidemocráticos contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, e teria sofrido um infarto fulminante durante o banho de sol, no Centro de Detenção Provisória (CDP) II.

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Clezão, como era conhecido, tinha 46 anos
"Patriota" Cleriston Pereira da Cunha morreu na Papuda após sofrer infarto fulminante
Cleriston sofreu um infarto fulminante
Família de Cleriston Pereira da Cunha acusa Alexandre de Moraes de maus-tratos e tortura
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Família de "Clezão" pediu a prisão do ministro Alexandre de Moraes

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Clezão, como era conhecido, tinha 46 anos

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"Patriota" Cleriston Pereira da Cunha morreu na Papuda após sofrer infarto fulminante

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Cleriston sofreu um infarto fulminante

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Família de Cleriston Pereira da Cunha acusa Alexandre de Moraes de maus-tratos e tortura

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A Seape informou que o preso recebia acompanhamento médico regularmente. O reeducando era acompanhado por uma equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde da prisão desde a entrada na Papuda, em 9 de janeiro último, segundo a pasta.

A secretaria acrescentou que a mesma equipe de profissionais de saúde que o atendia periodicamente tentou reanimá-lo assim que constatado o mal súbito.

Além disso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) foram acionados para atender o preso.

Outros detentos tentaram reanimá-lo com massagem cardíaca, mas ele não resistiu. O preso era irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha (PSD), do município de Feira da Mata, no oeste da Bahia. As autoridades investigam as causas da morte.

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