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Vídeo: balão se choca contra paredão rochoso em passeio na Chapada

No vídeo, é possível ouvir um grito pedindo que os passageiros pulassem dentro do balão, para evitar a colisão com o paredão rochoso

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1 de 1 cats - Foto: Reprodução

O que deveria ser um dia de diversão entre amigos se tornou momentos de pânico para um grupo de turistas, na Chapada dos Veadeiros. Um passeio em balão de ar quente, com moradores de Brasília e estrangeiros da Alemanha, quase acaba em tragédia, no paraíso ecológico. Um pouso forçado acabou na colisão do dirigível contra um paredão rochoso e deixou passageiros feridos, nenhum com gravidade.

A decolagem ocorreu às 5h49 da última sexta-feira (3/11). Pouco mais de 1 hora depois, o veículo teria efetuado um pouso desgovernado, às 6h55. De acordo com um dos passageiros, o voo estava baixo, próximo à região de Alto Paraíso (GO), e teria atingido copas de árvores pelo caminho. Outro passageiro relatou que o piloto teria brincado que o passeio seria “com emoção”.

Em determinado momento, a situação começa a sair de controle. Com celulares nas mãos, passageiros filmaram momento em que o balão de ar quente se choca contra as pedras em um chapadão. Nas imagens que o Metrópoles teve acesso é possível ouvir um grito, pedindo que os passageiros pulassem.

Assista:

Pulo dentro de balão

“A ideia era pular todos ao mesmo tempo, de forma a reduzir o peso do balão por instantes. Mas era impossível coordenar isso com 16 pessoas, em cerca de 15 segundos”, destacou um dos passageiro que não quis se identificar.

De acordo com os relatos, o voo ficou desgovernado por cerca de 10 minutos. Com a colisão nas pedras, um dos passageiros teria deslocado o ombro, torceu o tornozelo, bateu a cabeça, nariz e boca. Ele teve sangramento e saiu com alguns hematomas.

Há relatos de pessoas que se agarraram umas às outras, porque achavam que estivessem caindo para fora do cesto. O balão estaria equipado com três cilindros que emitem gás para controlar o ar quente. Um dos passageiros contou ao Metrópoles que o piloto disse a eles que um dos bicos de ar teria ficado entupido e outro não estava funcionando, restando apenas um para fazer todo o controle.

Os turistas dizem que, após a batida, o socorro demorou mais de 2h para chegar, e foi realizado com dois carros 4 x 4. “Ficamos muito tempo à espera do resgate. Poderia ter sido chamado o Corpo de Bombeiros para ajudar”, reclama outro passageiro.

“Quando estávamos batendo nas pedras e nas árvores, a única coisa que consegui pensar foi que morreríamos todos. Foi horrível”, completou.

Os passageiros registraram uma ocorrência no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira, para que as causas do acidente sejam investigadas. O Metrópoles tentou contato com o órgão, mas não teve resposta até a última atualização deste texto.

A reportagem entrou em contato com a empresa responsável pelos voos e a proprietária disse que não tinha detalhes do ocorrido. Segundo ela, somente o piloto poderia esclarecer os fatos, mas que o funcionário só poderia responder aos questionamentos na manhã desta quarta-feira (8/11). Esta matéria será atualizada assim que a empresa se posicionar oficialmente.

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