Vídeo. Bailarina que teve dedo amputado volta a dançar em Joinville
Maria Eduarda, 15 anos, sofreu acidente a caminho do Festival de Dança. Ela recebeu menção honrosa do prefeito de Joinville nessa 3ª
atualizado
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Nove meses após sofrer um acidente a caminho do Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina, Maria Eduarda Meireles, 15 anos, pôde apresentar-se pela primeira vez nos palcos da cidade da dança, nesta quarta-feira (20/7).
A jovem perdeu um dedo mindinho no acidente e precisou passar por fisioterapia e readaptação para voltar à rotina da sapatilha de ponta.
Veja apresentação da jovem:
Nesta edição, a bailarina não conseguiu classificação para apresentar-se no palco principal da cidade, mas dançará vários dias durante o festival nas áreas abertas da cidade. Cada conquista foi muito comemorada pela jovem e pelos familiares.
“Cada passo está sendo muito comemorado. Ficamos apreensivas de voltar aqui, principalmente com a viagem, mas foi tudo tranquilo. Chegamos um dia antes para ela se preparar. Ela está muito feliz”, comentou a mãe de Maria Eduarda, Débora Meireles de Oliveira, 42.
Menção honrosa
Durante cerimônia de abertura do festival, na terça-feira (19/7), o prefeito da cidade de Joinville, Adriano Silva, fez menção honrosa à Maria Eduarda. Adriano é bombeiro voluntário da cidade e participou do socorro aos bailarinos do DF que sofreram acidente a caminho da cidade.
Ele relembrou que esteve na torcida pela recuperação dos bailarinos, e em especial a de Maria Eduarda, que perdeu um dedo no acidente.
“Por meses eu fui acompanhando essa menina e ela me encheu de alegria quando deu seus primeiros passos dançando. Hoje, eu quero agradecer a essa jovem que estará se apresentando em alguns dias aqui nesse palco”, comemorou.
Veja vídeo:
Relembre o caso
A moradora do Guará queria realizar um sonho, quando o grave acidente entre a van onde ela estava e um caminhão interrompeu a jornada. Além de Maria Eduarda, outros sete bailarinos do Corpo de Baile Noara Beltrami feriram-se.
A adolescente foi quem mais se machucou com gravidade, e, apesar do susto, a mãe de Maria Eduarda, Débora, contou ao Metrópoles que a filha não pensou em parar de dançar.
“O acidente causará muitos problemas pessoais e profissionais, mas estamos felizes por ela estar viva. Da forma que foi, não era para ela estar viva”, comemora, ao frisar que o caminhão bateu no exato local onde Maria Eduarda estava viajando.