Vídeo: bailarina do DF que perdeu dedo dança pela 1ª vez após acidente
Maria Eduarda, de 15 anos, se feriu após um caminhão bater na van onde ela estava, em Joinville (SC)
atualizado
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“É muito emocionante. Como se fosse a realização de um novo sonho. Superação todos os dias”. É assim que Maria Eduarda Meireles define o seu retorno à rotina da sapatilha de ponta. A jovem de 15 anos sofreu um acidente, em outubro, a caminho do Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina, e acabou perdendo o dedo mindinho do pé direito.
Esperançosa, a jovem, ainda em tratamento, planeja a volta ao balé. A moradora do Guará precisou passar por sessões a laser para cicatrizar a ferida que o dedo amputado deixou. O machucado fechou totalmente apenas nessa quarta-feira (10/11), e para não perder tempo, a bailarina marcou aula de dança. Hoje, Maria pôde relembrar o prazer que é ficar na pontinha dos pés para dançar.
“É estranho não ter uma parte do corpo que eu estava acostumada. Parece que falta alguma coisa, um apoio no pé. Fiquei longe das aulas e parece que estava há um ano sem dançar. Agora, estou ansiosa para poder voltar com tudo. Dançar faz diferença no meu dia todo, principalmente no meu humor”, diz Maria Eduarda.
Veja vídeo:
A jovem ficou 30 dias sem poder praticar o esporte. Agora, está liberada para fazer aula de iniciante duas vezes por semana. Maria Eduarda chama o retorno de “recomeço”. “Quero voltar para as apresentações e para os festivais, mas sei que tenho que viver esse recomeço. São processos, e passou mais rápido do que eu imaginei”, comemora.
Relembre o caso
A moradora do Guará queria realizar um sonho, quando o grave acidente entre a van onde ela estava e um caminhão interrompeu o planejamento. Além de Maria Eduarda, outros sete bailarinos do Corpo de Baile Noara Beltrami se feriram.
A adolescente foi quem mais se machucou com gravidade, e, apesar do susto, a mãe de Maria Eduarda, Débora Meireles de Oliveira, de 42 anos, conta ao Metrópoles que a filha não pensa em parar de dançar. “O acidente causará muitos problemas pessoais e profissionais, mas estamos felizes por ela estar viva. Da forma que foi, não era para ela estar viva”, comemora, ao frisar que o caminhão bateu no exato local onde Maria Eduarda estava viajando.