Vídeo: assista, ao vivo, ao eclipse solar que ocorre nesta segunda-feira
O eclipse solar total poderá ser visto, parcialmente, em vários países da América do Sul. No DF, fenômeno será parcial
atualizado
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Na tarde desta segunda-feira (14/12), pessoas de diversos pontos da América do Sul poderão observar o eclipse solar total. No Distrito Federal, o fenômeno poderá ser acompanhado apenas parcialmente. Para isso, especialistas do canal Ciência Ao Vivo, espaço de divulgação de ciência, cultura e arte, reuniram-se para debater sobre o eclipse e transmiti-lo.
No Distrito Federal, o fenômeno pode ser visto, parcialmente, a partir das 13h (foto em destaque).
Acompanhe:
Toda semana, um estudante ou pesquisador da área da astronomia compartilha um pouco do que faz, em bate-papo ao vivo no canal, o que permite não só que as pessoas conheçam novos universos, mas que possam também interagir umas com as outras e sanar suas dúvidas.
Astrônomo do Planetário de Brasília, Adriano Leones comenta que o eclipse poderá ser observado em totalidade no Chile e na Argentina, na região da Patagônia. “Aqui no Distrito Federal, será apenas um pedacinho, como se fosse uma maça mordida, por volta das 13h15”, aponta.
“É um fenômeno raro, pois poderá ser visto em terra firme. Geralmente, são observados nos polos e em alto-mar”, complementa.
O eclipse vai durar 24 minutos, quando a lua nova passar sobre a face do Sol, cobrindo-o completamente por pouco mais de dois minutos. Está previsto para ocorrer a partir das 12h, proporcionando uma visão diferente de acordo com cada localização.
Chamado de Caminho da Lua, o fenômeno faz com que o dia se transforme em noite.
Caso não seja possível ver o acontecimento a olho nu de onde você está, a dica é que a Nasa vai transmitir, ao vivo, o eclipse na América do Sul, a partir das 11h40 (horário de Brasília) desta segunda-feira.
Eclipse total
Um eclipse total ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham, de forma que o satélite do nosso planeta impede que a luz solar chegue à Terra.
O espetáculo só ocorre durante a lua nova e apenas nas ocasiões em que a sombra projetada pelo satélite atinge algum ponto da superfície do planeta. Aliás, é o tamanho desta sombra que vai determinar se o desaparecimento do astro será total, parcial ou anular. Geralmente, ocorrem pelo menos dois eclipses solares por ano.