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Vídeo: árabes acusados de lavar dinheiro moram em “resort” de luxo no DF

Tamanho e ostentação da casa de alto padrão chamam a atenção. Eles foram alvo de operação da PCDF que investiga sonegação de R$ 5 milhões

atualizado

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mansão no Park Way
1 de 1 mansão no Park Way - Foto: Reprodução

A família de empresários árabes alvo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) na manhã desta quinta-feira (16/7) mora em uma casa de alto padrão, que chama a atenção pelo tamanho e pela semelhança com grandes resorts de luxo.

A residência está localizada na Quadra 5 do Park Way. O Metrópoles conseguiu imagens do local, que estava sendo anunciado para venda. O imóvel se tornou alvo de busca e apreensão no âmbito da Operação Makhfi.

As imagens feitas por uma imobiliária de Brasília mostram uma enorme piscina, com direito a cascata, grandes coqueiros, espaço para lazer e jardins com plantas ornamentais, campo de futebol e até mesmo elevador.

O local é um exemplo da vida de luxo e ostentação mantida pelos investigados por sonegação de ao menos R$ 5 milhões. Os nomes dos investigados não foram divulgados pela polícia, para não atrapalhar as investigações. O grupo estaria agindo na capital federal desde 2016.

 

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas casas e nas empresas do ramo esportivo da família. O grupo pode responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

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Imóvel de luxo conta com elevador
Mansão foi construída com estrutura de resort de luxo
Árabes são investigados por sonegar e lavar dinheiro
Família mora em mansão no Park Way
Casa tem campo de futebol
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Casa foi alvo de busca e apreensão da PCDF

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Imóvel de luxo conta com elevador

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Mansão foi construída com estrutura de resort de luxo

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Árabes são investigados por sonegar e lavar dinheiro

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Família mora em mansão no Park Way

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Casa tem campo de futebol

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Luxo impressiona

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Segundo as investigações, os suspeitos colocavam as empresas que estavam com dívida tributária elevada em nome de pessoas fictícias e de familiares que, aparentemente, vivem no exterior. O objetivo era dissimular as participações e ocultar o patrimônio da família.

Os empresários ostentavam carros de luxo e lotes em condomínios irregulares.

“A lavagem de dinheiro também era feita por meio de imóveis adquiridos em lotes ilegais. Como as casas não possuem escrituras públicas, eles utilizavam a posse desses bens para repassar as cessões de direito”, explicou o diretor da Divisão de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Dicot), Ricardo Fernandes Gurgel. A Dicot pertence à Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor).

“Testas de ferro”

“Estamos focando em investigação patrimonial e no combate à sonegação fiscal, visando medidas que nos permitam localizar os bens e imóveis para ressarcir os cofres públicos”, destacou Gurgel.

Os familiares utilizavam “testas de ferro” e “laranjas” no quadro societário das empresas, com a intenção de ocultar patrimônio familiar, bem como dissimular participações no negócio. Makhfi é uma palavra árabe que faz alusão a algo escondido ou oculto.

Mandados expedidos pela 6ª Vara Criminal de Brasília foram cumpridos no Park Way, Lago Sul e Taguatinga. Cinco veículos e um jet ski foram apreendidos. Os automóveis são Ford Ranger, Jetty, Duster e HB20.

Dívida tributária

A PCDF detalha que os investigados são suspeitos de inserir nomes de pessoas fictícias em empresas que estavam com uma dívida tributária elevada, bem como de familiares que sequer moram no Brasil, no quadro societário dessas empresas. O objetivo era o de inviabilizar possíveis processos fiscais, cíveis e penais, blindando o patrimônio familiar.

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Operação foi deflagrada pela Cecor, em conjunto com o MP
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Operação foi deflagrada pela Cecor, em conjunto com o MP

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A ação contou com a participação de 30 policiais e duas equipes da Subsecretaria da Receita do Distrito Federal. Os suspeitos podem responder pelos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e, se condenados, devem pegar até 23 anos de prisão.

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