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Vídeo: acusado de agredir enfermeiras é empurrado em ato contra Bolsonaro

Homem que criticou protesto de profissionais da saúde em 01/05 na Praça dos Três Poderes voltou, nesta quarta, a discutir com manifestantes

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Homem é protegido pela PM após agressões na praça dos três poderes
1 de 1 Homem é protegido pela PM após agressões na praça dos três poderes - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Conhecido nacionalmente por tentar agredir enfermeiros durante ato na Praça dos Três Poderes em 1 de maio, o ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) Renan da Silva se envolveu em nova confusão, nesta quarta-feira (20/05), no mesmo local. Dessa vez, ele foi agredido por um homem enquanto filmava um protesto que pedia a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

De máscaras e respeitando o distanciamento social, militantes de partidos de esquerda, entre eles o PT e o PCO, protestavam contra a política de combate ao coronavírus (Covid-19) do governo, a corrupção, a interferência na Polícia Federal, e a crise econômica.

De acordo com imagens feitas por Renan da Silva, o bolsonarista filmava a manifestação e criticava o uso da bandeira brasileira. Foi nesse momento que um homem reconheceu o ex-funcionário terceirizado e começou a questionar a presença dele no local.

“Olha que sacanagem usar a bandeira do Brasil. Olha ali o cara me ofendendo, dizendo que eu bati em mulher. Nunca bati em mulher”, relatava Renan no vídeo.

Em seguida, um segundo homem começa a gritar e pedir que ele saia dali. “Ô, filho da puta, sai daqui. Tu não bate em mulher? Tu bate em mulher. Sai daqui, por que não vem me encarar?”, questionou, antes de empurrar o bolsonarista, que teve o celular jogado no chão e, depois, chutado.

Veja o vídeo feito por Renan da Silva:

Enfermeiros

Renan da Silva ficou conhecido ao ser filmado tentando agredir uma enfermeira e cuspindo em outros profissionais da saúde que protestavam na Praça dos Três Poderes pela morte de outros colegas no combate à Covid-19.

Ele foi denunciado à polícia e, após levantamento de sua ficha, acabou sendo demitido do Ministério da Mulher, por não estar trabalhando.

Em nota, o Partido da Causa Operária (PCO) informou que, nesta quarta, Renan estava intimidando os manifestantes, afirmando que não permitiria ofensas ao seu presidente.

A reportagem entrou em contato com Renan da Silva para que ele apresentasse as justificativas. Contudo, até a última atualização deste texto, não houve retorno. O espaço continua aberto.

5 imagens
Manifestantes acusam o presidente de genocídio na condução da pandemia de Covid-19
Entre outras pautas, pedidos de resolução do caso da morte de Merielle Franco
Ato ocorreu na praça dos Três Poderes
Renan da Silva, conhecido pelas agressões contra enfermeiros, acabou sendo hostilizado ao filmar o ato
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Manifestantes pedem a saída do presidente Jair Bolsonaro

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Manifestantes acusam o presidente de genocídio na condução da pandemia de Covid-19

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Entre outras pautas, pedidos de resolução do caso da morte de Merielle Franco

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Ato ocorreu na praça dos Três Poderes

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Renan da Silva, conhecido pelas agressões contra enfermeiros, acabou sendo hostilizado ao filmar o ato

Veja nota do PCO

Na manhã desta quarta-feira (20/05), durante a realização de um ato na Praça dos Três Poderes, um bolsonarista reconhecido publicamente por agredir covardemente enfermeiras, em outro ato também pacífico no mesmo local, iniciou uma provocação e tentou intimidar os manifestantes, principalmente as mulheres, dizendo que não iria permitir ofensas ao seu querido presidente Bolsonaro.

Os militantes presentes na manifestação, democrática, com respeito aos critérios de distanciamento social etc. apenas agiram para impedir atos covardes que marcam a conduta do reconhecido agressor de mulheres, valentão como outros fascista que abusam de pessoas indefesas, desprevenidas.

O PCO chama os sindicatos, a CUT, o MST, partidos de esquerda a se organizarem para defenderem o legítimo direito de manifestação dos trabalhadores, no momento em que o genocídio impulsionado pelo governo Bolsonaro e toda a direita avançam sobre nosso País.

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