Vídeo: 3º envolvido na morte de cobrador é preso escondido em armário
Envolvido na morte de cobrador, Kauã Souza de Oliveira, 19 anos, estava escondido dentro de armário em uma casa em Samambaia
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nesta sexta-feira (6/10), o último suspeito pelo latrocínio contra o cobrador de ônibus Ariel Santos Marques, de 26 anos. Kauã Souza de Oliveira, 19 anos, estava escondido dentro de um armário em uma casa, em Samambaia.
Veja vídeo:
O assassinato ocorreu na noite de segunda-feira (2/10) durante um assalto ao ônibus em que Ariel trabalhava no Recanto das Emas. Outro suspeito, identificado como Aílson Cauã de Oliveira Lima, aparece nas imagens de câmeras de segurança do ônibus com a arma na mão e atirando em Ariel. Agora, os dois adultos e o adolescente envolvidos no crime já estão detidos.
Os suspeitos acumulam passagens pela polícia pelos crimes de roubo, furto, receptação, uso de drogas e outros. As ocorrências foram registradas em Recanto das Emas, Samambaia e Entorno do DF.
O caso
O ônibus em que o cobrador estava circulava pela DF-001, no Recanto das Emas, quando três assaltantes entraram e anunciaram o assalto.
Em depoimento à polícia, o motorista do coletivo disse que os criminosos abordaram Ariel enquanto ele estava com fone de ouvido e cochilava. E que, por conta disso, um dos criminosos puxou os cabelos dele.
Em seguida, Aílson Cauã apontou a arma para ele, pedindo que entregasse todo o dinheiro do caixa. Ariel teria dado a quantia aos bandidos, bem como o próprio celular.
Mesmo sem reagir ao assalto, um dos autores disse para Aílson: “Dá um tiro nele, dá um tiro nele”. Aílson, então, efetuou o disparo no ouvido do cobrador. Ariel morreu na hora.
No momento do crime, havia cerca de 10 pessoas dentro do ônibus. Uma das passageiras também foi abordada pelo trio e teve o celular roubado.
Após matarem o cobrador, os criminosos foram em direção ao motorista e mandaram ele parar o ônibus. “Depois que dispararam, ainda apontaram arma para mim e ficaram gritando: ‘Para, para e abre a porta’. Eu abri a porta dianteira, porque eles estavam na parte da frente, não tinham passado a roleta”, relatou em depoimento.