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Veja quem são os 6 ex-governadores do DF que tentam voltar à política

Além de Ibaneis Rocha (MDB), que tenta reeleição, outros dois buscam vaga na Câmara dos Deputados. Mais um pretende ser eleito governador

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1 de 1 Ex-governadores-DF-voltando-a-política - Foto: Arte Metrópoles/Caio Ayres

Nas eleições de 2022, seis ex-governadores do Distrito Federal tentam retornar ao cenário político. Além do atual ocupante do cargo, Ibaneis Rocha (MDB), que foca na reeleição, outros dois buscam vaga no Poder Legislativo e um almeja a cadeira de chefe de Executivo local, no Palácio do Buriti.

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Paulo Octávio (PSD) é o outro ex-governador que tenta voltar ao GDF. Ele assumiu o cargo quando José Roberto Arruda (PL) se afastou do posto por força da Operação Caixa de Pandora.

O próprio Arruda também voltou ao processo eleitoral, após o Supremo Tribunal Federal (STF) conceder ao ex-mandatário liminar para concorrer nas eleições de outubro. Agora, ele é candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo DF.

Rogério Rosso (PP), Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) também vão tentar uma cadeira na Casa Legislativa. Eles foram, respectivamente, os três últimos chefes do Executivo local antes de Ibaneis.

Maria de Lourdes Abadia (União Brasil), a única mulher a ser eleita governadora do DF, vai concorrer ao pleito de 2022 pela 10ª vez. Este ano, ela busca uma vaga na Câmara Legislativa do DF (CLDF), onde exerceu o cargo na primeira legislatura.

Impugnações

Durante a última semana, o Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com pedidos de impugnação contra diversos candidatos que concorrem às eleições neste ano. Dois deles são ex-governadores. Agnelo e Arruda tiveram os nomes citados pelo órgão.

O pedido de impugnação de ambos afirma que eles estariam inelegíveis. Agnelo, por ato doloso de improbidade administrativa – que transitou em julgado em 27 de novembro de 2019 e teria efeitos até 5 de outubro deste ano.

MP Eleitoral pede impugnação da candidatura de José Roberto Arruda

Já Arruda foi condenado pela Operação Caixa de Pandora. Ele chegou a se tornar elegível após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques conceder uma liminar que devolveu os direitos políticos ao ex-governador.

Porém, com a recente decisão do STF – de que os prazos prescricionais da nova lei de improbidade não podem retroagir –, a liminar de Nunes Marques, que estava condicionada à decisão no caso, fica sobreposta. É com base nisso que o MP pede a impugnação da candidatura de Arruda. O Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) vai julgar as ações.

Eleições

O primeiro turno das eleições está marcado para 2 de outubro. Eventual segundo turno ocorrerá no dia 30 do mesmo mês.

No dia da votação, o eleitor deve levar documento oficial com foto. Pode ser carteira de identidade, passaporte, carteira nacional de habilitação (CNH) ou certificado de reservista. Também é necessário apresentar o Título de Eleitor. Se preferir, baixe e instale o aplicativo e-Título, disponível nas plataformas Google Play Store e Apple Store.

No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), você pode fazer a consulta. Em “consulta por nome”, preencha com seu número de CPF ou nome e dados pessoais. Essas informações também ficam disponíveis no aplicativo e-Título.

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