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Veja quanto policial penal cobrava para entregar celulares a presos

Elismar Sousa foi detido na quarta-feira (10/7) suspeito de levar smartphones às celas da Papuda e auxiliar plano de fuga de presos

atualizado

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Imagem colorida da foto 3x4 de um homem branco, com cabelos grisalhos e sem barba
1 de 1 Imagem colorida da foto 3x4 de um homem branco, com cabelos grisalhos e sem barba - Foto: Reprodução

O policial penal Elismar Sousa (foto em destaque), detido na quarta-feira (10/7), levava aparelhos celulares até as celas do Complexo Penitenciário da Papuda em troca de dinheiro, além de planejar a fuga de criminosos presos no Centro de Detenção Provisória (CDP), de acordo com as investigações. Ele ainda é suspeito de integrar a facção criminosa Comboio do Cão.

Para entregar os celulares às celas, o servidor cobrava R$ 20 mil por aparelho. Já para ajudar os presos nas fugas, exigia R$ 150 mil por detento.

A prisão de Elismar ocorreu durante a Operação Rottura, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que cumpriu dois mandados de busca e apreensão, sendo um deles na residência do policial penal, em Planaltina de Goiás (GO), e outro em uma casa associada às transações financeiras entre os presos e o suspeito, localizada no Riacho Fundo II (DF).

Durante as buscas, foram apreendidos diversos itens que servirão como prova para a continuidade das investigações, incluindo documentos, dispositivos eletrônicos e anotações financeiras. Entre os itens apreendidos na residência do policial penal, foi encontrado um bilhete contendo informações detalhadas sobre transações financeiras e negociações ilícitas, vinculando o policial ao Comboio do Cão.

Celular deu início às investigações

A investigação teve início após a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) apreender um aparelho celular dentro do sistema prisional. Com apoio da diretoria da pasta, a PCDF chegou até o suspeito.

Segundo a PCDF, o policial poderá ser responsabilizado pelos crimes de corrupção passiva, introdução de aparelho telefônico de comunicação móvel sem autorização legal em estabelecimento prisional, prevaricação, promoção ou facilitação de fuga de pessoa legalmente presa e integração em organização criminosa.

A reportagem não localizou a defesa do policial penal. O espaço segue aberto.

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