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Veja o que fazer se encontrar animais peçonhentos no DF

Escorpiões e aranhas costumam sair dos abrigos no período de chuvas. Neste ano, já foram notificados 2.019 acidentes

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1 de 1 escorpiao-picada - Foto: Tobias Titz, Getty Images

Só em 2020, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES) notificou 2.019 casos de acidentes com animais peçonhentos no Distrito Federal. A maior parte deles acontece com escorpiões, são 1.535 casos. Em seguida, vêm ocorrências com serpentes, com 125 registros.

O biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) Israel Martins alerta sobre o possível aumento de incidência de escorpiões nos próximos meses. Foi o que aconteceu com uma família na Asa Sul, que encontrou por mais de 40 escorpiões em casa.

“No período chuvoso, esses animais entram mais na casa das pessoas porque as galerias de águas pluviais ficam mais cheias, e aí os escorpiões vão em busca de um lugar mais seguro”, explica Martins. Ele também recomenda atenção às aranhas, que podem ficar desabrigadas devido às chuvas.

Em 2019, entre janeiro e outubro, foram registrados 1.850 acidentes com animais peçonhentos. Em primeiro lugar, aparecem os escorpiões, com 1.363 ocorrências. Os demais registros foram de acidentes com serpentes (121), lagartas (112), abelhas (96), aranhas (83) e não especificados (75).

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Número é superior a todo o ano de 2020
967 casos envolvem escorpiões em 2021
Um dos animais estava dentro do ralo
As pias estão tapadas
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Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde notificou 1.280 ocorrências, no período de janeiro a julho deste ano

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Número é superior a todo o ano de 2020

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967 casos envolvem escorpiões em 2021

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Um dos animais estava dentro do ralo

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As pias estão tapadas

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Assim como ralos

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Acidentes

Em caso de acidente, a pessoa deve procurar rapidamente a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. Apenas o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) não está prestando esse serviço, devido à pandemia de Covid-19.

A SES conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF), referência no atendimento aos pacientes picados e em funcionamento 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que oferecem orientação à população.

“O contato com os escorpiões pode ser aumentado por conta das condições ambientais e das moradias humanas”, destaca Israel. O biólogo explica que é importante preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos, como corujas.

Pequenos macacos, quatis, lagartos, sapos e gansos também ajudam a evitar o surgimento dos escorpiões. “As galinhas não são agentes controladores eficazes dos escorpiões, pois possuem hábitos diurnos, enquanto os escorpiões são noturnos”, alerta.

O que fazer

Em caso de acidentes com escorpião, aranha, lagarta e lacraia, os números para contato com a Vigilância Ambiental são o 160 e 2017-1344. Para agendar uma inspeção, deve-se entrar em contato com o e-mail gevapac.dival@gmail.com.

Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes, com buscas em caixas de esgoto, entulhos e outros locais.

Já as ocorrências com abelhas devem ser comunicadas diretamente ao Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193; e, no caso de serpentes, ao Batalhão de Polícia Ambiental (190).

Confira dicas de cuidados básicos:

  • Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha
  • Eliminar fontes de alimentos para os escorpiões, como baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados
  • Evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões
  • Fazer reparos nos rodapés soltos e colocar telas nas janelas
  • Colocar as aberturas dos ralos, pias ou tanques
  • Instalar telas com aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos tapados
  • Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados
  • Manter limpos quintais e jardins
  • Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774

(Com informações da Secretaria de Saúde)

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