1 de 1 homem de casaco vermelho é algemado por policial
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Suspeito de matar mãe e filha no Sol Nascente, Jeferson Barbosa dos Santos, 25 anos, foi preso na noite desta terça-feira (8/2). Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ele estava escondido em uma fazenda no município de Luís Eduardo Magalhães (BA).
“Ele vai ser ouvido aqui ainda. Estava numa fazenda; fomos com um parente dele e ele já está vindo”, afirmou o delegado-chefe da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), Gustavo Araújo. Um vídeo feito pela equipe que participou da operação na Bahia mostra o momento em que o suspeito é algemado.
Veja o momento da prisão de Jeferson Barbosa dos Santos:
Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, 14, desapareceram em 9 de dezembro do ano passado após sair para tomar banho em um córrego. Os corpos, em avançado estado de decomposição, foram encontrados 11 dias depois, escondidos em um matagal.
Uma das hipóteses apuradas pela PCDF é a de que Jeferson Barbosa tenha tentado estuprar a adolescente. Shirlene Silva, que estava grávida de 4 meses, teria reagido e avançado no autor. A mãe tinha marcas que sugerem que ela tentou se defender.
O laudo feito pelo Instituto Médico Legal (IML) aponta que a gestante foi executada com 37 facadas. Um fato, entretanto, chamou a atenção dos investigadores: a única parte que não foi atingida pelos golpes foi o ventre da mulher.
A menor, estava sem o short, foi esfaqueada e estrangulada. Há indícios de que ela tenha sido morta após a mãe ser assassinada, o que aponta para uma “queima de arquivo”. Exames indicam que as duas não foram abusadas sexualmente.
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1 de 16Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, e a filha Tauane Rebeca da Silva, 14 anos, desapareceram no dia 9 de dezembro, após saírem para tomar banho em um córrego no Sol Nascente. Shirlene estava grávida de 4 meses
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A última pessoa a ter contato com as duas foi Lucas, 12 anos, filho caçula da mulher
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Assim que seu pai, Antônio Batista, chegou do trabalho, o menino o alertou sobre o sumiço das familiares. Segundo o relato do jovem, a mãe pegou mochila, toalha amarela listrada, guarda-chuva e biscoito, e saiu com a irmã dele para o córrego, mas as duas não retornaram
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Após contatar a família e não obter retorno quanto ao paradeiro da esposa e filha, Antônio Batista, marido de Shirlene, acionou os bombeiros. As buscas começaram no mesmo dia
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No entanto, somente em 11 de dezembro, terceiro dia de investigação, a primeira pista surgiu. Segundo os bombeiros, cães encontraram chinelo e um guarda-chuva que, de acordo com Antônio, pertenciam às vítimas
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O quarto dia de buscas foi marcado pela informação de que Shirlene e a filha estariam em uma igreja em Samambaia, o que chegou a interromper a procura. Como a informação não se confirmou, as buscas foram retomadas
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Devido ao clima chuvoso e ao difícil acesso ao local, as buscas precisaram ser interrompidas por diversas vezes
Gustavo Moreno/ Metrópoles
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Em 14 de dezembro, sexto dia de busca, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu nova linha de investigação e passou a trabalhar com a hipótese de as duas terem fugido para o Piauí, terra natal de Shirlene
Igo Estrela/ Metrópoles
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Após oito dias e sem qualquer pista sobre o paradeiro de mãe e filha, os bombeiros encerraram a procura e as investigações ficaram apenas com a Polícia Civil do DF
Gustavo Moreno/ Metrópoles
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Em 18 de dezembro, no entanto, uma testemunha ocular informou à polícia que viu Shirlene e a filha descendo para o córrego. Com isso, as buscas foram retomadas
Gustavo Moreno/ Metrópoles
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Em 20 de dezembro, 11 dias após o desaparecimento, a PCDF encontrou os corpos das vítimas, cobertos por folhas, às margens do córrego
PCDF/ Divulgação
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A região onde os corpos foram encontrados é a mesma onde Cleonice Marques de Andrade, uma das vítimas de Lázaro Barbosa, foi morta pelo maníaco que aterrorizou o DF e o Entorno, em junho
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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À época, a PCDF cogitou a possibilidade de que Shirlene e a filha poderiam ter sido vítimas de latrocínio, já que a mochila que elas levavam não foi encontrada
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Perto dos corpos das vítimas foi encontrada uma camiseta cinza que não pertencia a elas. O objeto foi enviado para o Instituto de Criminalística da PCDF
Hugo Barreto/Metrópoles
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De acordo com a polícia, os cadáveres estavam em avançado estado de decomposição. A corporação realizou perícia nos corpos e na área