Veja como funciona o transporte público no 2º dia de greve no Metrô-DF
Sem nova assembleia e com decisão do TRT-10 para que seja mantida a frota mínima de trens, brasiliense deve optar por utilizar ônibus
atualizado
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Esta terça-feira (20/4) marca o segundo dia de greve dos funcionários da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). Como não houve nova assembleia entre os sindicalistas, e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não atendeu o apelo da empresa por um maior contingente de trabalhadores e de trens em circulação, a paralisação continua com apenas 40% de funcionamento durante o dia e 60% nos horários de pico.
Para tentar minimizar os impactos do movimento paredista, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) fez uma readequação das linhas de ônibus na região oeste do DF, a mais afetada. Assim, houve reforço no número de viagens de Samambaia, Ceilândia, Taguatinga e Águas Claras em direção ao Plano Piloto.
Os passageiros podem conferir os horários das novas viagens no site dfnoponto.semob.df.gov.br.
Contudo, não houve liberação das faixas exclusivas para ônibus, nas vias locais, para circulação de outros tipos de veículos. Além dos coletivos, apenas vans escolares e táxis podem circular nessas pistas.
Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), as faixas sob gestão do órgão, da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), não sofrem alterações. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) não informou como será o esquema das faixas nas vias administradas pelo órgão.
Veja como foi o movimento no primeiro dia de greve do Metrô-DF:
As estações do metrô do Distrito Federal amanheceram lotadas. Após assembleia da categoria terminar sem consenso, no domingo (18/4), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (SindMetrô) decidiu entrar em greve, por tempo indeterminado. Dessa forma, a semana começa com apenas 14 dos 24 trens circulando em horário de pico.
Com a redução no número de vagões, houve aglomerações nos terminais, em plena pandemia da Covid-19 na capital. Na Estação Ceilândia Centro, passageiros reclamaram da demora dos trens, que, às 7h, levavam cerca de 12 minutos para chegar aos terminais. Em dias normais, esse tempo de espera é de 4 minutos, segundo os usuários do sistema.