Veja como foi o debate dos candidatos a presidente da OAB-DF
O evento, que durou cerca de 1h30, deu oportunidade para que os cinco postulantes à presidência falassem com eleitores a três dias do pleito
atualizado
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Os candidatos à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), que comandarão a organização pelo próximo triênio, tiveram a oportunidade de apresentar propostas por cerca de 1h30 nesta quinta-feira (18/11) em debate promovido pelo Metrópoles. As eleições ocorrem neste domingo (21/11).
Durante o evento, Délio Lins e Silva Júnior, Evandro Pertence, Guilherme Campelo, Renata Amaral e Thais Riedel fizeram perguntas uns aos outros, responderam a questionamentos da equipe do site e também pediram votos nesta reta final de campanha.
Confira o debate completo no player abaixo:
Veja perfil dos cinco candidatos a presidente da OAB-DF
Confira um pouco do que cada candidato falou no debate do Metrópoles:
Délio Lins e Silva Júnior
Délio, que presidiu a seccional no último triênio, destacou que não pretendia concorrer à reeleição, mas a pandemia fez com que ele revisse a decisão. “Isso mudou totalmente o cenário. Tivemos várias reuniões em grupo, e a gente definiu que continuaríamos o trabalho que está sendo feito”, disse.
Segundo ele, a OAB tem grande representação atualmente e a pretensão é realizar aquilo que não foi possível nesta gestão. “Mudamos a cara da Ordem, hoje ela é democrática com a maior representação da história. Fizemos muito e poderíamos fazer até mais se não fosse a pandemia.”
Evandro Pertence
O outro candidato Evandro Pertence ressaltou que pretende garantir maior transparência na instituição. “Posso dizer que fui procurar o regimento e não consegui encontrar. Mandei um advogado e a pergunta foi: ‘Para que você precisa?’. Fora que as contas não estão acessíveis” pontuou.
Pertence disse ainda querer buscar mais voz dentro da Ordem. “Nosso sistema cada vez mais tira a representação. A gente precisa garantir proporcionalidade no conselho.”
Guilherme Campelo
Guilherme Campelo, que questionou a votação on-line durante a campanha, esclareceu ter tomado essa atitude buscando transparência. “Não sou contra, mas não sabemos se tem segurança. Sou a favor desde que as regras sejam claras”, reclamou.
De acordo com ele, há a necessidade de dar mais possibilidade ao recém-formado para que consiga exercer a profissão. “Devemos resgatar a credibilidade da nossa instituição. O jovem advogado quer condições de se inserir no mercado de trabalho.”
Renata Amaral
A candidata Renata Amaral disse ter como objetivo descentralizar serviços nas subseções e melhorar as condições dos filiados. “A advocacia precisa de ter um piso salarial fortalecido e fiscalizado”, ponderou.
Ela ainda reclamou que a OAB-DF estaria sob controle de poucas pessoas. “A Ordem atualmente serve a grandes grupos que sequestraram a instituição. Nós construímos nosso programa político com muitas mãos e muitas pessoas envolvidas.”
Thais Riedel
Thais Riedel, questionada sobre reuniões ocorridas durante a pandemia, defendeu-se. “Precisávamos discutir o que a Ordem quer para o futuro. Fizemos atendimentos virtuais e presenciais, pois a OAB, atualmente, não tem conseguido atender aos anseios da advocacia.”
Ela ressaltou que a chapa da qual faz parte é de pessoas novatas no pleito. “Veja bem, 80% da nossa chapa são candidatos pela primeira vez. Toda eleição é uma nova eleição.”
O primeiro bloco foi de apresentação dos candidatos. Os três seguintes tiveram perguntas e respostas e, no último, os candidatos puderam se despedir.
Confira como funcionou o debate comandado pelos jornalistas Caio Barbieri e Isadora Teixeira.