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Veja como bares e restaurantes do DF planejam a reabertura no dia 15

Decreto divulgado nesta quinta-feira (2/7) liberou funcionamento dos estabelecimentos, que ficaram fechados por 4 meses devido à pandemia

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Mesas em área interna de bar
1 de 1 Mesas em área interna de bar - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) comemorou a publicação, nesta quinta-feira (2/7), da nova data para a reabertura dos estabelecimentos: o próximo dia 15. Também agradou ao segmento o fato de o Governo do Distrito Federal ter adotado praticamente todas as sugestões encaminhadas pelo setor para definir as regras do retorno.

O grande desafio de bares e restaurantes agora é preparar tudo e correr atrás do prejuízo acumulado em quatro meses que permaneceram fechados devido à pandemia da Covid-19. O segmento foi o mais prejudicado pela suspensão das atividades. Segundo o Sindhobar, 20% dos estabelecimentos do DF fecharam as portas definitivamente, demitindo 30 mil trabalhadores e perdendo R$ 750 milhões em faturamento.

Para o presidente do sindicato, Jael Antônio da Silva, o decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB) publicado nesta quinta foi um alívio. “Já não era sem tempo. Tem 20 dias que estamos cobrando uma posição do governador e finalmente vamos poder voltar às atividades”, diz.

Segundo ele, estas próximas duas semanas serão de conscientização dos empresários e clientes para que tudo corra bem no dia 15. “Agora nós temos um horizonte. Sabemos que a volta será lenta, mas o empresário vai poder avaliar o que é melhor fazer a partir de agora”, afirma.

O que pode e o que não pode?

Ele detalha que as regras fixadas pelo Executivo para o funcionamento do setor estão em consonância com o que os empresários conversaram com o próprio Ibaneis e outros integrantes do GDF de 16 de junho para cá. Por isso, serão facilmente incorporadas. “Basicamente é com o distanciamento e a limpeza que iremos nos preocupar”, resume.

Entre as normas presentes no decreto, estão a limpeza rigorosa em todo o estabelecimento, distanciamento de dois metros entre mesas e o limite de seis pessoas em cada. Para evitar aglomeração, o funcionamento deve ser limitado a 50% da capacidade total do bar ou restaurante. Não será permitido música ao vivo em nenhum desses ambientes.

A ventilação natural deve ser adotada preferencialmente, evitando-se o uso de ar-condicionado: se o equipamento for necessário, a limpeza dos filtros precisa ser feita diariamente. Cardápios, mesas e cadeiras devem ser higienizados após o uso de cada cliente. O estabelecimento precisa oferecer luvas descartáveis de plástico e guardanapos de papel aos frequentadores, além de manter o distanciamento entre eles na hora que forem pagar a conta. Tanto o cafezinho na saída quanto a oferta de itens de degustação estão vetados.

Fiscais da Diretoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde farão rondas periódicas por todo o DF para assegurar o cumprimento das medidas.

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Nem todos os comerciantes irão reabrir já nesta quarta
Paulo Tarso, por exemplo, prefere esperar mais um pouco antes de tomar qualquer decisão de reabertura
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Bares e restaurantes se prepararam para reabertura

Daniel Santiago
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Nem todos os comerciantes irão reabrir já nesta quarta

Material cedido ao Metrópoles
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Paulo Tarso, por exemplo, prefere esperar mais um pouco antes de tomar qualquer decisão de reabertura

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Cautela

Alguns restaurantes ainda veem com cautela a nova data proposta pelo GDF. “Vou me planejar, mas sem sair comprando tudo o que precisa neste momento. A gente sabe que em tempos de coronavírus, duas semanas é muita coisa”, explica o chef Paulo Tarso, dono do restaurante Rubrio, na Asa Sul.

Segundo ele, apenas uma reunião na próxima segunda-feira (6/7) definirá exatamente como o local irá abrir. “Nossa operação deve ser enxuta tanto de pessoal como de cardápio. Vamos encarar como se fosse uma inauguração e ir sentindo como será a reação dos clientes”, explica.

Já Sofia Peixoto, do Nube Café, também na Asa Sul, diz que não deixará os clientes comerem no local, mesmo com a liberação. “Vamos seguir o que a gente acha certo. Não vejo ainda segurança para isso e a ideia é continuar limitando os acessos e permitindo apenas comprar comidas para a viagem”, afirma.

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