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Veja as doenças mais comuns na ala psiquiátrica de presídio no DF

Uma equipe de saúde atende aos 153 internos que estão como pacientes da Ala de Tratamento Psiquiátrico da Colmeia

atualizado

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1 de 1 Colmeia - Metrópoles - Foto: Reprodução/Google Street View

A Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) da Penitenciária Feminina do Distrito Federal acomoda, atualmente, 153 internos. Esse setor é destinado aos presos que foram diagnosticados com doenças mentais. Entre as patologias mais frequentes na ATP estão psicose, transtorno de personalidade, dependência química e retardo mental, segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape).

A ATP conta com 141 pacientes homens e 12 mulheres. Para atender esses custodiados, a Colmeia – como é popularmente chamada a Penitenciária Feminina do DF – conta com 15 profissionais da saúde, além dos servidores que fazem a segurança do local.

Trabalham na unidade: um psiquiatra; duas psicólogas; uma assistente social; um dentista e um auxiliar de dentista; seis técnicos em enfermagem; e três enfermeiros. Além dos internos da ATP, a Colmeia conta com outros 565 custodiados.

Altas e atendimentos

Apesar de ter alguns presos de alta periculosidade (Veja mais abaixo), a ATP atende, também, presos que necessitam de cuidados esporádicos.

Segundo os dados da Seape-DF, entre janeiro e 19 de julho deste ano, 28 pacientes foram “desinternados” da ala psiquiátrica da Colmeia. Caso ainda cumpram pena pelos crimes cometidos, os detentos que recebem alta voltam à penitenciária de origem.

Além da ATP, o Sistema Penitenciário do DF conta com alas de apoio em alguns hospitais da capital federal. Essas áreas podem realizar todo tipo de atendimento hospitalar que os presos precisarem e que, por ventura, não esteja disponível dentro da prisão em que estão.

De acordo com o anuário da Seape, há uma ala no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com capacidade para oito custodiados; outra no Hospital de Base, com capacidade para sete; outra no Hospital Regional do Paranoá, com capacidade para quatro internos.

Em todas essas alas, entre março de 2021 e 31 de dezembro de 2022, foram realizados 15,7 mil atendimentos psicológicos e 3,4 mil psiquiátricos.

Internos famosos da ATP

Como a coluna Na Mira mostrou em maio deste ano, no hospital de custódia do DF há presos responsáveis por crimes que marcaram a capital do país. Um deles é Adaylton Nascimento Neiva, que ficou conhecido como maníaco do Novo Gama, cidade do Entorno do DF. Neiva confessou ser autor de 10 assassinatos, que vitimaram mulheres, crianças e um bebê. Ele também estuprou três mulheres.

Outro que atualmente está preso na ATP da Colmeia é Edilson Meneses Cruz. Ex-policial civil, ele é acusado de cometer atos obscenos, como mostrar o pênis para crianças, e estuprar menores de idade. Em um dos casos, em novembro de 2015, Cruz se dirigiu a duas meninas, uma de 11 e outra de 15 anos, em uma parada de ônibus na Via Estrutural, e começou a falar sobre a própria vida sexual. Em seguida, tirou o pênis da calça, mostrou às garotas e disse: “Viu como é grosso?”. No dia seguinte, avistou uma das meninas e insistiu que ela o acompanhasse.

Veja outros nomes:

  • Gabriel Lima Braga – matou o pai e a mãe em Vicente Pires em 2018. Ambos foram esfaqueados enquanto dormiam. Em surto, o rapaz chegou a se apresentar como o “demônio” para os policiais militares que o prenderam.
  • Marcelo Ribeiro Gonçalves Ferreira – matou os próprios pais e esfaqueou a irmã em Águas Claras, em 2021. Em uma espécie de transe e prostrado em um sofá com mãos e pés ensanguentados, não esboçou qualquer reação ao ser colocado em uma maca e levado do local.
  • Gilberto Pinto – policial militar que utilizava a arma da corporação para ameaçar e estuprar mulheres.
  • Junio Silva Sousa – homem que matou a namorada e comeu o coração dela após o crime.

 

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