Veja as cidades do DF que mais registraram ataques de escorpiões
De acordo com a Secretaria de Saúde, em 2023, houve aumento de 34% em acidentes com animais peçonhentos como o escorpião
atualizado
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Planaltina, Ceilândia e Taguatinga são as regiões administrativas do Distrito Federal que mais registraram picadas de escorpião este ano. De acordo com o boletim emitido pelo Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), dos acidentes com animais peçonhentos notificados em 2023, cerca de 78,1% — equivalente a 1,3 mil casos — foram relacionados aos escorpiões.
Segundo o documento, apenas Planaltina teve quase 250 casos de picadas de escorpião em 2023.
Veja:
Em relação a outros animais, Planaltina também foi a região com mais picadas por serpentes. Brazlândia, Paranoá, e Sobradinho I e II aparecem em seguida.
Perfil dos pacientes
No período analisado, 747 dos acidentes com animais do tipo ocorreram com mulheres e 714 estavam na faixa etária de 20 a 49 anos, sendo 1.265 residentes áreas urbanas de todo o DF.
Dentre os casos considerados graves, a maioria dos acidentados eram menores de 10 anos e todos fizeram uso de soroterapia antivenenos. Não houve óbito por picada de escorpião no período.
A única morte por picada de animais peçonhentos notificada este ano foi de um homem, residente de um município goiano, que foi picado por uma serpente. Segundo a secretaria, o paciente procurou assistência após 24 horas do acidente, fez uso de soroterapia, mas apresentou complicações sistêmicas e acabou evoluindo a óbito.
Aumento de casos e prevenção
O Distrito Federal teve 34% mais notificações de acidentes com animais peçonhentos neste primeiro semestre de 2023 do que no mesmo período em 2022. Foram 1.904 acidentes, contra 1.176 do ano anterior.
Para eliminar as condições favoráveis de acesso, abrigo e alimentação dos animais peçonhentos, a atenção é essencial. Moreira sugere manter os quintais livres de vegetação alta, entulhos, restos de materiais de construção e acondicionar o lixo corretamente. Além disso, é recomendável usar telas em ralos e janelas e vedar frestas e vãos.
Caso um acidente aconteça, deve-se lavar o local da picada com bastante água e sabão, mantendo elevado o membro afetado e procurar atendimento médico imediatamente. É importante informar ao profissional o máximo possível de características do animal e, se possível e seguro, capturar e levá-lo junto para identificação.
Acessórios que possam piorar o estado do quadro, como anéis, fitas e calçados apertados, devem ser removidos imediatamente. Em nenhuma hipótese, afirma o biólogo, deve-se fazer torniquete, garrote, ou furar, cortar ou ainda aplicar qualquer substância no local da picada.
Para eliminar as condições favoráveis de acesso, abrigo e alimentação dos animais peçonhentos, a atenção é essencial