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Varíola dos macacos: Saúde do DF cria Centro de Operações Emergenciais

A capital federal tem 38 casos confirmados da doença e 97 em investigação. Os dados constam no balanço mais recente feito pela SES-DF

atualizado

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imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) criou o Centro de Operações Emergenciais (COE) para atuar no enfrentamento e combate à varíola dos macacos.

A portaria encontra-se publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta terça-feira (2/8). Os serviços serão coordenados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, com participação de representantes de outros diversos setores da pasta.

A expectativa do Centro de Operações Emergenciais é analisar os padrões de ocorrência, distribuição e confirmação dos casos suspeitos de Monkeypox ocorridos no Distrito Federal, além de elaborar os fluxos e protocolos de vigilância, assistência e laboratório para o enfrentamento da doença e recomendar ações que visem a capacitação dos servidores da SES-DF e das unidades privadas conveniadas ou não ao SUS-DF, de forma a ampliar a resposta para essa emergência de saúde pública de importância internacional.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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O COE atuará por um período de três meses, podendo haver a prorrogação por períodos consecutivos, após análise da situação epidemiológica da ocorrência da varíola dos macacos no DF.

Infectados

O DF tem 38 casos confirmados de infecção por varíola dos macacos, também conhecida como Monkeypox. Entre os pacientes há uma mulher e 37 homens. Os dados constam no balanço mais recente feito pela Secretaria de Saúde do DF.

De acordo com a pasta, a faixa etária dos infectados é de 20 a 59 anos, sendo que 20 dos 38 pacientes têm entre 30 e 39 anos.

Pelo menos 15 regiões administrativas do DF registraram casos de Monkeypox. Entre elas, Plano Piloto, Guará e Águas Claras são as com maior incidência, tendo, cada uma, cinco casos ou mais.

A secretaria ainda investiga outros 97 casos suspeitos de infecção pela varíola. Até o momento, 12 casos foram descartados.

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