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Variante Delta: veja regiões com maior risco de infecção no DF

Apenas as regiões sul e centro-sul estão com números estáveis, segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal

atualizado

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Até quatro regiões do Distrito Federal estão em alerta devido ao aumento de infecções pela variante Delta do novo coronavírus: central, leste, oeste e norte. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, apenas as regiões sul e centro-sul estão com números estáveis.

Nesta quinta-feira (19/8), o número de casos da variante delta no DF aumentou de 87 para 125, um aumento de 43,6%.

Cidades com risco moderado de contaminação:
  • Asa Sul
  • Asa Norte
  • Lago Sul
  • Lago Norte
  • Vilas Planalto e Telebrasília
  • Sudoeste/Octogonal
  • Cruzeiro
  • Noroeste
  • Ceilândia
  • Brazlândia
  • Sol Nascente/Pôr do Sol
  • Sobradinho
  • Sobradinho II
  • Planaltina
  • Fercal
  • Paranoá
  • Itapoã
  • Jardim Botânico
  • São Sebastião

O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, durante coletiva de imprensa realizada no Palácio do Buriti nesta quinta-feira, divulgou dados do mais recente boletim de sequenciamento genético elaborado pelo Laboratório Central (Lacen-DF), que apontou também oito óbitos confirmados nos casos analisados. Desses, quatro foram confirmados pela mutação originada na Índia, e as outras mortes ocorreram por causas diversas, como comorbidades, por exemplo.

Okumoto explicou que os especialistas estudaram 126 amostras. Entre elas, 88 pacientes apresentaram infecção pela variante Gama (Manaus), o que representa 69,9% do total. Os outros quase 30% retratam o diagnóstico pela cepa Delta, indicadas por 28 amostras.

“Utilizamos duas plataformas diferentes e fomos analisando todos os dados. No último boletim, o percentual da Delta era de 28%. A gente vai pesquisando análises das amostras e observamos que, de 2 a 6 de agosto, todas elas foram buscadas na soroteca e todas, até então, eram Gama”, detalhou.

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Ex-secretário de Saúde do DF Osnei Okumoto
Variantes do coronavírus passam por mutações que as tornam mais resistentes e transmissíveis
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Osnei Okumoto, secretário de Saúde

Gustavo Alcântara/Especial Metrópoles
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Ex-secretário de Saúde do DF Osnei Okumoto

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Variantes do coronavírus passam por mutações que as tornam mais resistentes e transmissíveis

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“Desses 125 casos confirmados para Delta, são 75 mulheres e 50 homens. Nós temos 30 casos com idades de 20 a 29 anos, 26 pacientes com 40 a 49 anos, e 26 entre pessoas com 50 a 59 anos, sendo essas as faixas etárias com maiores índices de infecção”, destacou.

Osnei Okumoto informou que, do total de casos, 31 pacientes com a Delta haviam completado o esquema de vacinação, 25 deles tomaram apenas uma dose e 59 pessoas não haviam sido vacinadas com nenhuma. Os demais casos estão em investigação ou são de pessoas com idade abaixo da permitida pelo Ministério da Saúde.

“Dos 125 pacientes, os trabalhadores de saúde são 27, e 98 têm outro tipo de profissão”, continuou o secretário.

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