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Vaquinha para tratar cachorro baleado supera meta em poucas horas

Casal dono do animal foi morto a tiros nesta segunda-feira (15/2). Baleado, cachorro da raça shih-tzu sobreviveu aos disparos

atualizado

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Duplo homicídio no Riacho Fundo 2
1 de 1 Duplo homicídio no Riacho Fundo 2 - Foto: Reprodução

Em poucas horas, as policiais militares responsáveis pela vaquinha para custear o tratamento do cachorro baleado na tarde desta segunda-feira (15/2), no Riacho Fundo 2, conseguiram arrecadar todo o valor necessário.

“Ficamos muito surpresa. Foram muitas doações, de R$ 1,50 até R$ 200”, conta a soldado Alexandra Rodrigues. A meta era arrecadar R$ 1.750 para pagar duas cirurgias: na boca e no tórax.

“Já recebemos R$ 5 mil. Com esse valor, poderemos não só pagar as intervenções, mas todos os remédios e os cuidados necessários até ele ter um novo lar”, explicou a policial. De acordo com ela, os veterinários sinalizaram que o animal pode ter sequelas permanentes por conta dos ferimentos.

“O que sobrar nós vamos doar para uma ONG que cuide de animais. Queremos que esse esforço das pessoas para ajudar o cachorro chegue a outros animais que também precisam”, disse.

Os donos do cãozinho da raça shih-tzu, Thiago Duarte Neto, 24 anos, e Talita Souza Mendonça, 23, foram seguidos até em casa, na QN 16 do Riacho Fundo 2, e mortos durante emboscada no meio da rua. Um trio de homens ainda não identificados disparou ao menos 20 vezes contra o carro do casal, matando os jovens imediatamente.

O cachorro foi encontrado ferido pelos policiais militares que atenderam a ocorrência. O animal de estimação estava dentro do carro, no colo de Talita.

Veja imagens: 

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A soldado decidiu colher doações para que o cachorro seja operado
Cão da raça shih-tzu levou um tiro na mandíbula e precisa ser operado
Cachorro estava no colo da tutora no momento do crime
Carro do jovem casal foi atingido por pelo menos 20 tiros
Carro das vítimas ficou com marcas de tiro
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Soldado Alessandra Rodrigues se emocionou ao lembrar do momento em que percebeu que o cãozinho ainda respirava no colo da tutora morta

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A soldado decidiu colher doações para que o cachorro seja operado

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Cão da raça shih-tzu levou um tiro na mandíbula e precisa ser operado

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Cachorro estava no colo da tutora no momento do crime

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Carro do jovem casal foi atingido por pelo menos 20 tiros

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Carro das vítimas ficou com marcas de tiro

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Investigação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) suspeita que a brutal execução do casal seja resultado de um acerto de contas. Segundo a perícia no local, os autores disparam aproximadamente 20 vezes contra o veículo para matar o casal: cápsulas que estavam no chão foram recolhidas.

“Eles chegavam em casa e estavam sendo seguidos por um carro. Os autores desceram do veículo e atiraram nos dois”, descreveu o delegado Marcelo Guerra, da equipe de Preservação de Local de Crimes Violentos da PCDF.

“Os trabalhos [da perícia] incluem busca por identificação digitais, fazer posição dos disparos, procurar câmeras ao redor, tudo para compreender as dinâmicas dos fatos”, explicou o delegado.

De acordo com as primeiras apurações policiais, a arma usada no duplo homicídio é uma pistola calibre 9 mm. Conforme o delegado Marcelo Guerra, há suspeita de que os supostos três autores do crime tenham ligação com o grupo criminoso Comboio do Cão, que atua no DF.

“Acreditamos que sim, pelo jeito que os tiros foram disparados, de rajada (disparos em sequência). Essa é a marca do Comboio do Cão”, informou o policial.

“Pode ser acerto de contas entre facções rivais. Há informações preliminares de que a vítima do sexo masculino integrava uma facção rival (o Comando Vermelho). Mas como as investigações ainda estão em andamento, só ao final podemos precisar os motivos e como ocorreu o crime”, declarou Marcelo Guerra.

 

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