Vandalismo: bolsonaristas detidos dizem que agronegócio financiou atos
Até o momento, cerca de 1,2 mil pessoas foram detidas e serão ouvidas. Polícia Civil do DF convocou todo o efetivo para apoiar nos processos
atualizado
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Em depoimento às polícias Civil do Distrito Federal (PCDF) e Federal (PF), alguns dos bolsonaristas presos pelo vandalismo de prédios dos Três Poderes disseram que os atos de terrorismo foram financiados por empresários do agronegócio.
Eles alegam ter recebido ajuda de custo para se manter em Brasília, segundo apurado pelo Metrópoles com fontes policiais.
Até o momento, cerca de 1,2 mil pessoas estão detidas por participação nos atos golpistas desse domingo (8/1). Todos serão ouvidos, e os presos, encaminhados ao Complexo Penitenciário da Papuda.
Para dar conta da demanda de prisões, a PCDF convocou, em caráter de emergência, todos os servidores para se apresentarem no Departamento de Polícia Especializada (DPE), nesta segunda-feira (9/1).
A ordem imediata para delegados, agentes e escrivães partiu do chefe-geral da corporação, Robson Cândido da Silva.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Exército Brasileiro desmobilizaram o acampamento montado em frente ao Quartel-General da Força Armada em Brasília, na manhã desta segunda-feira (9/1), durante ação pacífica.