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Valor da cesta básica sobe no DF e compromete 62% do salário mínimo

Conjunto de 13 alimentos teve quarta maior alta do país, segundo Dieese. Em outubro, brasiliense teve de trabalhar 126 horas para comprá-los

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1 de 1 foto-DF-amarga-4ª-maior-alta-da-cesta-básica - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Ao fim de outubro, o Distrito Federal amargou a quarta maior alta no preço da cesta básica entre as 17 capitais brasileiras avaliadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Relatório divulgado nessa segunda-feira (7/11) revelou que o custo do conjunto de alimentos apresentou elevação em todas as cidades pesquisadas.

As maiores variações acumuladas ocorreram em Campo Grande (14,39%), Goiânia (13,15%), Porto Alegre (12,58%), Brasília (12,47%) e Curitiba (10,80%). Recife registrou o menor percentual (4,89%).

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Conjunto de alimentos teve alta em todo país
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Variações da cesta básica no Distrito Federal

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Conjunto de alimentos teve alta em todo país

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A cesta básica no DF custa R$ 699,99, segundo o Dieese — a sétima mais cara entre as capitais consideradas.

Na comparação com outubro de 2021, o valor aumentou 8,54%. Em relação ao mês anterior, a alta foi de 1.173%. No acumulado em 10 meses, a variação é de 12,47%.

Remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.212, o brasiliense precisa trabalhar 126 horas e 54 minutos para comprar a cesta básica, 128 horas e 49 minutos, no mesmo mês do ano anterior. Em setembro, o tempo necessário era de 124 horas e 44 minutos.

Vilões

De setembro a outubro, entre os 13 produtos da cesta básica, cinco tiveram aumento nos preços médios no DF: batata (31,56%), tomate (28,67%), farinha de trigo (5,97%), manteiga (1,59%) e arroz (0,21%).

Nos últimos 12 meses, nove deles tiveram elevação do custo: banana (61,15%), farinha de trigo (46,86%), leite integral (38,81%), manteiga (27,28%), café em pó (23,14%), feijão carioquinha (19,77%), pão francês (18,21%), batata (15,18%) e açúcar refinado (3,13%).

Considerado o salário mínimo líquido — após desconto de 7,5% da Previdência Social —, o trabalhador brasiliense compromete 62,36% da remuneração para comprar a cesta básica, suficiente para alimentar um adulto durante um mês.

Valor da cesta básica por período:

  • Outubro de 2022 — 62,36% do salário mínimo líquido
  • Setembro de 2022 — 61,3% do salário mínimo líquido
  • Outubro de 2021 — 63,3% do salário mínimo líquido

Em outubro último, o salário mínimo necessário para manutenção de uma família de quatro pessoas no Brasil deveria ser de R$ 6.458,86, segundo cálculos do Dieese. A quantia é mais de cinco vezes superior ao valor praticado atualmente.

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