Vacinação contra gripe começa nesta terça no DF. Veja quem pode tomar
Vacinação é voltada para o público prioritário, que corresponde a mais de 1,1 milhão de pessoas na capital federal, e segue até 31 de maio
atualizado
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A campanha de vacinação contra a influenza no Distrito Federal começou terça-feira (19/3) e segue até o dia 31 de maio. A meta é imunizar pelo menos 90% da população que integra o grupo prioritário.
Inicialmente, a vacinação é restrita a:
- pessoas com 60 anos ou mais
- crianças de 6 meses a 5 anos
- gestantes
- puérperas
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais
- pessoas com deficiência permanente
- pessoas em situação de rua
- trabalhadores com alto índice de exposição, como professores e profissionais da saúde e de transporte coletivo rodoviário
“São grupos que precisam receber a vacina o quanto antes por estarem mais suscetíveis à exposição ao vírus e também são aquelas pessoas com condições clínicas de imunidade rebaixada, como os idosos que costumam ter a imunidade mais comprometida e as crianças que têm um sistema imunológico imaturo”, afirma a gerente da Rede de Frios do DF, Tereza Pereira.
Os imunizantes estão disponíveis nas 125 salas de vacina das unidades básicas de saúde (UBSs). A consulta dos endereços pode ser feita pelo site da Secretaria de Saúde (acesse aqui).
Para tomar a vacina, o cidadão deve comparecer a um local de vacinação com documento de identificação.
O imunizante pode ser administrado junto com outras vacinas do calendário. Pessoas com sinais de dengue, Covid ou resfriado devem tomar a vacina apenas após o desaparecimento completo dos sintomas.
Neste ano, a imunização ocorre de forma antecipada para garantir a cobertura vacinal antes da sazonalidade da circulação do vírus da gripe, que normalmente ocorre com a chegada do outono, dia 20 de março.
A vacina deve ser tomada anualmente devido a atualização que é feita na composição do imunizante.
“É um vírus que sofre mutações com certa frequência. Neste ano tivemos a mudança das cepas da H1N1 e da H3N2, que são diferentes do ano passado. Há uma Rede Sentinela que capta esses vírus e com base no que está circulando faz a atualização das vacinas anualmente”, explica Tereza.