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Uso de máscara passa a ser exigido no Aeroporto de Brasília nesta 6ª

Medida passa a valer após Anvisa determinar a retomada obrigatória do uso de máscaras de proteção em aeroportos e aeronaves

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aeroporto de brasilia
1 de 1 aeroporto de brasilia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, começará a exigir o uso da máscara de proteção facial a partir desta sexta-feira (25/11). A medida resulta da determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como publicado no Diário Oficial da União de quinta-feira (24/11), de retomar o uso obrigatório do item em terminais aéreos e aviões.

A resolução se deve ao aumento do número de casos da Covid-19 nas últimas semanas. Em reunião extraordinária, a maioria da diretoria da concessionária votou pelo retorno da norma de segurança sanitária.

Agora, para embarcar no terminal aéreo da capital federal será necessário estar com máscara de proteção adequada. No entanto, nas áreas de circulação pública, onde ficam balcões de check-in, e no saguão de desembarque o uso é facultativo, segundo a Inframerica.

Apesar de não haver grandes mudanças em relação à resolução adotada em dezembro de 2020, é necessário ter atenção, pois alguns tipos de itens de proteção estão proibidos.

Não são aceitas:

  • Máscaras de acrílico ou plástico;
  • Máscaras com válvula de expiração, incluindo as N95 e PFF2;
  • Lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional;
  • Protetor facial (face shield) isoladamente;
  • Máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas em apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos previstos na ABNT PR 1002.

As regras determinam que a proteção facial deve estar ajustada ao rosto, cobrindo nariz, queixo e boca. Esse posicionamento é necessário para minimizar “espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias”, como divulgado pela Inframerica.

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Segundo estudo divulgado em dezembro de 2021 pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, a máscara funciona como um escudo contra a Covid e ajuda a conter surtos de outros vírus que podem apresentar potencial epidêmico, como a H3N2
Segundo a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), quando uma pessoa infectada utiliza máscara como a PFF2 e uma pessoa saudável que esteja próxima a ela também utilize uma PFF2, a chance de contágio seria de apenas 0,1%. No entanto, nem todas as máscaras de proteção apresentam a mesma eficácia
Segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que avaliaram 227 diferentes máscaras e cujo estudo foi publicado na revista Aerosol Science and Technology, a filtração da PFF2 (também conhecida como N95) impede a passagem de 98% de partículas de 60 a 300 nm. Por isso, a PFF2 é a máscara de proteção mais indicada
Ainda segundo o estudo, que analisou a capacidade dos acessórios de impedir que o vírus seja respirado ou expelido, as máscaras cirúrgicas ficaram em segundo lugar no quesito proteção. Isso porque elas apresentaram 89% de capacidade de filtragem
Um pouco mais resistente do que a máscara cirúrgica, a PFF1 é forrada com um filtro que repele os micro-organismos. Contudo, o custo-benefício do produto pode não ser tão interessante, já que ele é descartável e seu preço não é dos mais baratos
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Apesar da flexibilização das regras para uso de máscaras e da queda de casos de Covid registrados no Brasil, ainda não é hora de abrir mão dos cuidados para conter o vírus, principalmente com tantas variantes em circulação

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Segundo estudo divulgado em dezembro de 2021 pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, a máscara funciona como um escudo contra a Covid e ajuda a conter surtos de outros vírus que podem apresentar potencial epidêmico, como a H3N2

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Segundo a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), quando uma pessoa infectada utiliza máscara como a PFF2 e uma pessoa saudável que esteja próxima a ela também utilize uma PFF2, a chance de contágio seria de apenas 0,1%. No entanto, nem todas as máscaras de proteção apresentam a mesma eficácia

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Segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que avaliaram 227 diferentes máscaras e cujo estudo foi publicado na revista Aerosol Science and Technology, a filtração da PFF2 (também conhecida como N95) impede a passagem de 98% de partículas de 60 a 300 nm. Por isso, a PFF2 é a máscara de proteção mais indicada

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Ainda segundo o estudo, que analisou a capacidade dos acessórios de impedir que o vírus seja respirado ou expelido, as máscaras cirúrgicas ficaram em segundo lugar no quesito proteção. Isso porque elas apresentaram 89% de capacidade de filtragem

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Um pouco mais resistente do que a máscara cirúrgica, a PFF1 é forrada com um filtro que repele os micro-organismos. Contudo, o custo-benefício do produto pode não ser tão interessante, já que ele é descartável e seu preço não é dos mais baratos

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As famosas máscaras de algodão, no entanto, apresentaram a menor eficácia contra a retenção das partículas, cerca de 20% e 60%. Isso porque o tecido utilizado para a confecção da peça deixa mais espaço entre os fios e diminui a proteção contra o vírus

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Contudo, ainda segundo os pesquisadores, apesar da eficácia que as máscaras apresentam, de nada servirá se não forem utilizadas corretamente. Ajustar a máscara ao rosto, evitando brechas no contato do acessório com nariz, queixo e bochechas e realizar trocas da peça durante o dia é essencial para garantir a proteção contra a Covid e qualquer outro vírus

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A exceção vale para momentos de hidratação e alimentação. A obrigação também é dispensada para crianças com menos de 3 anos, pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, sensorial ou de qualquer outro tipo que as impeça de fazer uso adequado da máscara.

Nesses casos, porém, é necessário apresentar declaração médica impressa ou em formato digital.

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