Racionamento: UPA de Ceilândia e postos de saúde ficam sem água
Unidades foram atingidas pelo rodízio. Caminhão-pipa prometido pela Caesb não abasteceu o local e atendimento foi suspenso
atualizado
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Ao contrário do que foi anunciado pela Caesb, unidades hospitalares também foram atingidas pelo racionamento de água. A UPA da Ceilândia, por exemplo, está sem água desde a segunda-feira (16/1).
Segundo pacientes e funcionários, o atendimento foi interrompido – sem previsão de volta à normalidade – por causa da falta de água. “Não tem nem como lavar as mãos. Não tem água para beber”, relatam. O serviço continua prejudicado nesta terça (17).
De acordo com o Sindicato dos Médicos (SindMédico), centros e postos de saúde da região também estão sem fornecimento de água. “É absurdo que falte água em uma UPA ou posto de saúde. Como um profissional pode atender nessas condições? Sem água para lavar as mãos, sem água para beber”, questiona o presidente em exercício do SindMédico-DF, Carlos Fernando.A entidade teme que o mesmo ocorra em unidades de saúde de outras regiões que serão alvo do racionamento, prejudicando ainda mais o atendimento à população do DF.
A Secretaria de Saúde informou que, devido ao desligamento da água feito pela Caesb, a UPA de Ceilândia teve o atendimento restrito a pacientes graves nesta terça. De acordo com a pasta, o fornecimento foi liberado às 8h, no entanto, não havia pressão suficiente para encher a caixa d’água da unidade.
A Gerência da UPA fez dois chamados à Caesb, que enviou um novo caminhão-pipa por volta das 12h. A secretaria explicou que o problema foi sanado e que a empresa irá garantir caminhão-pipa para os próximos ciclos do plano de rodízio às unidades de saúde.
A Caesb ainda não se manifestou.