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UnB desenvolve inseticida capaz de combater o Aedes aegypti

Produto foi gerado a partir de compostos de origem vegetal no Laboratório de Farmacognosia e será aplicado no ICC para teste de eficácia

atualizado

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Mosquito Aedes aegypti
1 de 1 Mosquito Aedes aegypti - Foto: Getty imagens

Batizado de projeto ArboControl, a Universidade de Brasília (UnB) desenvolveu um inseticida natural a fim de eliminar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

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Lugares em que a água empossa favorecem a proliferação de larvas dos mosquitos
Mosquito Aedes aegypti é transmissor da dengue
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A prova vai passar pelos espaços simbólicos do campus Darcy Ribeiro

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Lugares em que a água empossa favorecem a proliferação de larvas dos mosquitos

Breno Esaki/ Agência Brasília
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Mosquito Aedes aegypti é transmissor da dengue

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O produto foi gerado a partir de compostos de origem vegetal no laboratório de farmacognosia. Segundo a professora da Faculdade de Ciências da Saúde (FS) e pesquisadora do ArboControl Laila Espíndola as expectativas são altas.

“Esperamos, com este inseticida natural, nos livrarmos destes mosquitos resistentes que não morrem com os inseticidas sintéticos convencionais”, explica.

Período de teste

A equipe do projeto realizará os primeiros testes de eficácia do produto na UnB. A previsão é que ainda em fevereiro seja iniciada a aplicação do inseticida em focos de água parada – principais criadouros do mosquito – no Instituto Central de Ciências (ICC). “Como iremos jogar o inseticida direto na água para matar ovo, larva e pupa, esperamos acabar com o ciclo do mosquito”, detalha a professora.

Anteriormente à aplicação, a iniciativa irá monitorar durante três semanas as fêmeas do Aedes aegypti no ICC. Para isso, no final de janeiro foram instaladas 150 armadilhas ao longo do prédio para capturar os mosquitos. De acordo com Laila, as armadilhas possuem um composto natural que atrai o inseto, e simulam um reservatório perfeito para as fêmeas colocarem seus ovos.

Após esse período, tem início a aplicação do inseticida, que ocorrerá durante cinco semanas seguidas. Nesta fase, será possível acompanhar o ciclo de eclosão dos ovos do inseto e analisar a eficácia do produto. Caso os pesquisadores percebam um crescimento no quantitativo de mosquitos ao longo das semanas, a dosagem do inseticida será aumentada.

Concluído o processo, as armadilhas serão monitoradas para observar se houve ou não redução na circulação do Aedes aegypti no local com o uso do inseticida.

“Nós instalamos as armadilhas nos dias 27 e 28 de janeiro e já iniciamos o monitoramento. Dependendo do número de mosquitos presos na armadilha, vamos saber a quantidade naquela região. Essa etapa é importante porque somente com as armadilhas podemos analisar a quantidade de mosquitos antes, durante e após a aplicação do nosso produto”, afirma.

Por enquanto, os pesquisadores não preveem o uso da armadilha e do inseticida em outros pontos da Universidade. O foco agora é aplicar o produto e monitorar os dados até junho deste ano. (Com informações da UnB)

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