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Umidade de 10%: após dia mais seco do ano, DF fica sob alerta vermelho

Indicador apresentou o menor registro do ano, até o momento, na tarde dessa 2ª feira, no Gama. Umidade relativa do ar caiu a 10% na ocasião

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1 de 1 Nascer do sol - Foto: <p>IGO ESTRELA/METRÓPOLES<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> <div class="truvidPos"></div></p>

As secas do mês de agosto continuam a castigar o Distrito Federal, que recebeu alerta vermelho devido à baixa umidade relativa do ar prevista para a tarde desta terça-feira (20/8). A queda do indicador para abaixo de 12%, como previsto, gera grande risco de incêndios florestais e à saúde, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O aviso meteorológico de grande perigo – o terceiro nível em uma escala de três – foi emitido pelo instituto um dia depois de parte da capital do país registrar a data mais seca do ano, até agora. O período de alerta vermelho vai das 14h às 17h e pode ser prorrogado.

O Inmet verificou que, na tarde dessa segunda-feira (19/8), a umidade relativa do ar geral do DF caiu para 13% e chegou à preocupante taxa de 10%, na Estação Meteorológica do Gama.

O resultado ficou dois pontos percentuais abaixo do considerado crítico pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – 12%. Além disso, a mesma área registrou a maior temperatura da data na capital do país: 31,4°C.

O registro no Gama foi mais do que suficiente para colocar parte do Distrito Federal sob alerta vermelho no dia seguinte, das 15h às 17h. Além disso, a previsão da meteorologista do Inmet Andrea Ramos é de que o resto da semana tenha, ao menos, alertas laranjas – o segundo da escala –, devido à variação da umidade de 13% a 20%.

“Nos próximos cinco dias, a expectativa é de que a umidade relativa do ar fique em torno dos 15% durante a tarde, das 12h às 17h. A população precisa ficar atenta para reduzir ao máximo as atividades físicas mais intensas nesse período, para aumentar a hidratação e para acompanhar a qualidade do ar, que costuma ficar muito seco, afetado pela fumaça e por outros poluentes causados pelas queimadas comuns no período”, alertou a especialista.

Estiagem

Ainda segundo Andrea Ramos, há pouca probabilidade de que as chuvas voltem para encerrar o longo período de seca. “Agosto tem essa característica de ser um mês de estiagem bem acentuada. É mais provável que tenhamos uma precipitação só a partir do fim de setembro, por volta do dia 22, quando o inverno chega ao fim para dar lugar à primavera”, prevê a meteorologista.

O Inmet também constatou que a estiagem começou mais cedo em 2024, na capital federal. As chuvas significativas nos primeiros quatro meses do ano fizeram a seca se aproximar, em maio, com uma derrubada expressiva dos índices de umidade relativa do ar.

Confira a quantidade de dias sem chuvas nas áreas das principais estações meteorológicas do DF:

  • Brasília: 119 dias;
  • Brazlândia: 131 dias;
  • Gama: 129 dias;
  • Planaltina: 129 dias;
Precaução

Entre as recomendações do Inmet para o período de seca, em especial nos meses de agosto e setembro, estão: beber bastante líquido e evitar exposição ao sol nos períodos mais quentes do dia (das 10h às 17h).

Além de tornar os dias mais quentes e secos, a baixa umidade relativa do ar exige atenção, devido à maior incidência de doenças respiratórias na população, como sinusite e rinite alérgica.

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