“Uma das maiores contribuintes de ICMS”, diz empresário após operação
O dono do Grupo Tesoura de Ouro, Juraci Pessoa de Carvalho, se pronunciou após ser alvo de operação da PCDF
atualizado
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O dono do Grupo Tesoura de Ouro, Juraci Pessoa de Carvalho, se pronunciou pela primeira vez após ser alvo da operação que investiga suposta sonegação de imposto no Distrito Federal. Em nota emitida nesta sexta-feira (3/5), Juraci disse que a Tesoura de Ouro é “uma empresa sólida, com sócios definidos há mais de trinta anos, sendo reconhecida pela Sefaz [Secretaria de Fazenda] como uma das maiores contribuintes de ICMS do Distrito Federal”.
“A empresa GTO tem, atualmente, em média 1,5 mil funcionários e possui gastos mensais que totalizam o valor de R$ 20,8 milhões, que englobam a folha de pagamento dos funcionários, impostos, fornecedores, parcelamentos tributários, aluguéis de lojas, entre outros, o que demonstra que a empresa fomenta a economia do Distrito Federal de maneira substancial”, declarou.
Em 11 de abril de 2024, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Sarto para cumprir 26 mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária. Juraci chegou a ficar preso por quatro dias. As investigações apontam uma suposta dívida de R$ 45 milhões do grupo com o Governo do Distrito Federal.
“A empresa não é e nem poderia ser ré na ação penal de origem, pois com exceção da existência de delitos ambientais, que não é o caso, não é possível a responsabilização penal de pessoas jurídicas. Esclareço que a investigação, que está em andamento, existe desde 2022, sem, contudo, ter êxito ao menos no que se refere aos indícios suficientes para o oferecimento da denúncia acerca de eventual crime cometido pelos investigados”, disse o empresário.