Último edital da Terracap negociou R$ 10,5 milhões em terrenos no DF
O certame 16/2020 foi fechado em 30 de dezembro e teve 35 vencedores, entre as 116 propostas feitas dentro dos parâmetros do edital
atualizado
Compartilhar notícia
O último edital da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) de 2020 ofertou R$ 10,5 milhões em imóveis e terrenos. Ao todo, as unidades disponíveis somaram 35 vencedores, entre as 116 propostas feitas no Edital nº 16/2020, concluído em 30 de dezembro de 2020.
O catálogo de compras disponibilizou para a venda 64 lotes em 12 regiões administrativas. Os terrenos tinham a partir de 100 m², com entradas iniciais de R$ 3,3 mil. A caução foi de 5% do valor do bem, depositados até 29 de dezembro.
Para se tornar realmente dono do lote, é preciso, além do pagamento inicial, quitar a entrada – com abatimento da caução – e parcelas de até 180 meses, a depender do imóvel escolhido. Veja o resultado do edital.
As ofertas foram em Samambaia, Riacho Fundo II, Águas Claras, Brasília, Ceilândia, Gama, Guará, Recanto das Emas, Santa Maria e Sobradinho.
Todo o procedimento licitatório pôde ser feito on-line, por meio do portal da Terracap.
Recorde de alvarás e bom desempenho
Em 2020, a Central de Aprovação de Projetos (CAP) da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) bateu recorde histórico na liberação de alvarás. Até o dia 22 de dezembro, foram emitidos 2.020. Com isso, a CAP liberou, em 2020, área superior a 2 milhões de metros quadrados para a construção civil.
Ao contrário do comércio e de outros setores que ficaram parados ou tiveram grandes prejuízos desde o início da pandemia da Covid-19, a construção civil é uma das poucas áreas que se mantiveram em funcionamento no Distrito Federal. O segmento não entrou nas medidas de restrição impostas pelo Executivo distrital com o intuito de reduzir o contágio pelo novo coronavírus.
Como mostrou o Metrópoles, o mercado imobiliário no Distrito Federal bateu recorde de vendas no mês de outubro de 2020. Após os efeitos negativos decorrentes da pandemia até abril, o setor confirmou, no fim do ano, crescimento real em relação a 2019.
O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) ficou em 8,8% no segmento residencial para o mês mencionado. Comparado ao mesmo período de 2019, o número de imóveis vendidos cresceu 46% na capital do país, o que configura o sexto recorde quebrado no ano passado.
O Noroeste, com 80 unidades comercializadas, puxou a fila das cidades mais procuradas por quem deseja a casa própria. A região administrativa é seguida por Santa Maria (62) e Samambaia (47).
Entre janeiro e outubro de 2020, ocorreram 31 lançamentos no chamado Valor Geral de Lançamentos (VGL), o que resultou na marca de R$ 2,267 bilhões arrecadados. Somente no segmento residencial, foram quatro novos prédios de moradia e 320 unidades comercializadas. São imóveis novos, na planta, em construção e prontos para ocupação.