metropoles.com

Uber fala em desemprego com fim de modalidade X

Projeto de lei elaborado pelo Executivo proíbe a categoria UberX de rodar em Brasília. A intenção é que o serviço do aplicativo não faça concorrência direta com os táxis. Mas empresa reclama e diz que 300 motoristas podem ficar sem trabalho

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
1 de 1 Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas - Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

A empresa responsável pelo aplicativo Uber questiona a exclusão do UberX, prevista em projeto de lei (PL) enviado pelo Governo do Distrito Federal à Câmara Legislativa, e diz que o fim do serviço pode representar a demissão de 300 motoristas.

Em nota, a empresa disse reconhecer o “comprometimento do Executivo em desenvolver uma legislação para o transporte individual privado que resguarde o direito de escolha do cidadão”. No entanto, afirmou que é preciso avaliar outra questão: “O direito de trabalho de milhares de motoristas em todo o Brasil”.

Durante 90 dias, um grupo formado por sociedade civil, taxistas, integrantes do Uber e do GDF realizou diversas discussões para criar um PL com o intuito de regulamentar o aplicativo. O documento foi encaminhado na quarta-feira (18/11) à Câmara Legislativa, mas provocou uma reação da empresa.

Dados de uma pesquisa que desenvolvemos com os nossos 6 mil parceiros em todo o país, em outubro, mostram que metade dos motoristas parceiros de UberX reportaram que estariam desempregados se não utilizassem a Uber como fonte de renda

Trecho de nota do Uber

Vídeos
A empresa conversou com alguns dos motoristas e gravou vídeos com eles na tentativa de sensibilizar o governo (veja abaixo). Além disso, alegou que a exigência de haver apenas um motorista cadastrado por carro poderia impossibilitar a continuidade do serviço em algumas situações. “Na maioria dos casos em que parceiros compartilham o mesmo veículo, eles o fazem por necessidade, já que, sem essa possibilidade, não conseguiriam os recursos para entrar no mercado”, diz a nota.

O GDF concluiu o documento na última semana e afirmou que o serviço do UberX, um atendimento mais barato e com desconto, concorreria diretamente com os táxis. Por isso, permitiria somente a categoria Uber Black, por ser um serviço de luxo e assumir um novo papel, além dos permissionários.

O secretário chefe da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais, Sérgio Sampaio, esclareceu que o projeto encaminhado à Câmara Legislativa do Distrito Federal é somente um texto inicial para ampla discussão. A expectativa é que os parlamentares trabalhem no aperfeiçoamento do documento que regulamenta aplicativos para serviço de transporte individual privado, como o Uber.

“O Poder Executivo espera a contribuição do Poder Legislativo. Toda a sugestão que venha no sentido de aperfeiçoar ou de observar algo que nós não tínhamos observado deve ser vista e recebida de bom grado”, frisou. “No processo democrático, o papel do parlamento é de suma importância para a criação de boas leis, mesmo quando o assunto é de iniciativa exclusiva do Poder Executivo”, emendou.

Assista os vídeos:

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?