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Triplo homicídio: PCDF procura suspeito de matar homem e dois filhos

Segundo a PCDF, as digitais de Lázaro Barbosa de Sousa foram encontradas na cena do crime. Pai e dois filhos foram mortos. Mãe desapareceu

atualizado

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Reprodução/PCDF
triplo homicídio
1 de 1 triplo homicídio - Foto: Reprodução/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) procura Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos. Ele é suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos; Gustavo Marques Vidal, 21; e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Os corpos de pai e filhos foram encontrados na Fazenda Vidal, no Incra 9, na madrugada desta quarta-feira (9/6), em Ceilândia.

Cleonice Marques, 43, mulher de Cláudio e mãe de Gustavo e Carlos, ainda está desaparecida. Ela teria sido levada por Lázaro. Foi solicitado o apoio de helicóptero e cães farejadores para procurá-la. A Divisão de Repressão ao Sequestro (DRS) presta apoio às investigações.

O delegado-chefe da 24ª Delegacia de Polícia (Setor O), Raphael Seixas, disse que a digital de Lázaro foi identificada na cena do crime. Segundo o policial, celulares das vítimas estavam em casa. Porções de dinheiro também foram encontradas. Não há indícios de que algo foi levado da residência.

O triplo homicídio chocou o Distrito Federal. Os corpos estavam em um quarto, um deles sobre a cama, e os outros dois no chão. As vítimas foram encontradas com marcas de tiro e facadas.

Cleonice conseguiu ligar para a família pedindo socorro ao ver que a porta da sua casa era arrombada. Eles chegaram rapidamente ao local, 10 minutos depois. No entanto, Cleonice já havia sido levada. Cláudio Vidal ainda estava vivo. Ele conseguiu informar que a esposa havia sido levada, mas não sobreviveu.

Uma das hipóteses é que Lázaro tenha invadido a casa para roubar os pertences da família. No entanto, ao ver que Cleonice pedia socorro pelo telefone, ele se apressou em deixar o local do crime.

Outros crimes

O suspeito já é investigado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2 pelo crime de roubo seguido de estupro. No dia 26 de abril, ele teria abordado uma mulher no Sol Nascente e a estuprou.

Segundo a polícia, ele já residiu no Sol Nascente e Águas Lindas (GO), Entorno do DF, mas atualmente não possui endereço fixo e trabalha como carroceiro. A polícia investiga se há participação de outras pessoas no crime.

Há mandado de prisão contra ele na Bahia por homicídio e três condenatórios na Justiça do DF: dois roubos e um estupro.

O delegado disse que no dia 17 de maio, Lázaro também invadiu uma casa da região, próxima ao local do crime desta madrugada. O modus operandi foi semelhante: ele entrou na casa com revólver e faca, amarrou a família e tirou as roupas deles. Só que dessa vez ninguém ficou ferido.

Veja fotos do local do crime e de Cleonice:

3 imagens
Casa da família Vidal
Cleonice Marques
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Local do triplo homicídio, na Fazenda Vidal

Material cedido ao Metrópoles
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Casa da família Vidal

Material cedido ao Metrópoles
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Cleonice Marques

Arquivo pessoal

De acordo com a Polícia Militar do DF (PMDF), a porta da casa estava arrombada. A cunhada de Cláudio Vidal contou ao Metrópoles que Cleonice Marques chegou a ligar em seu telefone para pedir socorro.

Sônia Maria, 58, disse que Cleonice pediu socorro com a voz baixa no telefone. “Ela falou que estavam entrando na casa dela e pediu para ligar para a polícia, mas logo desligou o telefone. Acredito que tomaram dela”, disse.

Família acredita em assalto

Familiares e amigos das vítimas acreditam na hipótese de assalto. Segundo Edivaldo Gomes, o amigo da família, as vítimas não tinham inimizade com ninguém e mantinham boas relações com os clientes da floricultura e com os vizinhos.

“Somos amigos há anos, conheço os meninos desde criancinha e é choque pra mim. Não tem possibilidade de ser acerto de contas, só pode ser assalto, mesmo”, afirmou.

À reportagem, o sobrinho de Claudio Vidal contou que não pode imaginar outro motivo para o triplo homicídio. “Acreditamos que podem ter entrado na chácara em busca de dinheiro, e eles podem ter reagido, mas desconhecemos outros motivos”, reforçou.

“Os familiares das vítimas moram na residência ao lado. Eles informaram que a família tem uma floricultura e não tinha inimizades. Há uma semana, um assalto foi cometido na região, mas eles não souberam informar o que, de fato, ocorreu”, explicou o sargento da PMDF Tiago Gomes, que esteve no local.

“Não há testemunhas. Os parentes viram apenas uma movimentação suspeita, pensaram que se tratava de roubo, mas, quando entraram na casa, se depararam com os corpos e chamaram a polícia”, completou o PM.

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