Veja como será o funcionamento do Metrô-DF até o fim da greve
Nos horários de pico, usuário poderá embarcar em 18 dos 24 pontos. Aos domingos, funcionamento será ainda mais limitado
atualizado
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O Metrô anunciou nesta sexta-feira (24/11) o esquema de funcionamento até o fim da greve dos servidores. De segunda a sábado, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 19h30, 18 dos 24 terminais estarão em operação. Fora dos horários de pico, 12 estações vão abrir.
Aos domingos, o passageiro poderá embarcar, durante todo o dia, em nove pontos: Central, Shopping, Guará, Águas Claras, Praça do Relógio, Ceilândia Centro, Terminal Ceilândia, Furnas e Samambaia.
Devido à paralisação dos metroviários, ficou decidido que as faixas exclusivas para ônibus na EPTG e na EPNB serão liberadas para veículos durante toda a greve.As estações 102 Sul, Asa Sul, Concessionárias, Guariroba, Ceilândia Norte e Samambaia Sul ficarão fechadas até que os metroviários voltem ao trabalho integralmente.
Uma decisão judicial determinou a circulação de pelo menos 75% dos trens durante os horários de pico.
Falta de efetivo mínimo
Em nota, o Metrô-DF reclama do movimento dos grevistas. “Em sistemas com a complexidade como o do Metrô torna-se inviável operar sem estratégias previamente definidas, não cabendo improvisos. A falta de um efetivo mínimo torna inviável a abertura de todas as estações e a adequada operação do sistema.”
Com essa operação, a estatal afirma que será possível garantir a segurança dos passageiros, mesmo sem o efetivo integral.
A greve não deve terminar enquanto o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não der uma sentença sobre o assunto. O GDF não apresentou propostas aos grevistas, que exigem o cumprimento do acordo salarial de 2015. Trata-se de 8,4% de reajuste e convocação dos aprovados em concurso.
O Sindicato dos Metroviários classificou o cronograma divulgado pelo GDF como um “grave descumprimento” à decisão do TRT, por impedir usuários de vários pontos de ficarem impedidos de utilizar o serviço. “Mais uma vez, a direção da empresa utiliza-se de má fé sob a alegação de insegurança para fechar as estações, numa tentativa de justificar o descumprimento à liminar anterior que determinava o funcionamento de 60% nos horários de vale (fora dos períodos de pico).”