Vai deixar o DF de carro nestas férias? Veja a condição das rodovias
Saiba como estão as estradas (e o preço dos pedágios) que levam a quatro destinos preferidos pelos brasilienses: RJ, SP, BH e Porto Seguro
atualizado
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Com a chegada do fim do ano e as férias escolares, quase 10% da frota de carros de Brasília devem sair da capital. Nos últimos anos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), mais de 100 mil veículos — de um total de 1,6 milhão — deixaram o Distrito Federal nesta época de festas. Entre os principais destinos, estão São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Seguro (BA). Se você está no grupo de pessoas que vão viajar de automóvel, é bom ficar atento às condições das rodovias — e ao preço dos pedágios — para evitar surpresas.
Como muitas das estradas que levam aos destinos turísticos preferidos pelos brasilienses estão em condições precárias de conservação, como mostram dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o Metrópoles preparou o guia do viajante. Confira:
São Paulo
Entre as cidades avaliadas, o trajeto viário que exige menos preocupação é a rota que leva à capital paulista. Os 1.009 km até São Paulo têm estradas consideradas boas, em sua maioria.
Por outro lado, o caminho é o que mais tem pedágios. São 17, a um custo total de R$ 115,80. O trajeto calculado é aquele compreendido entre as rodovias BR-040 e BR-050 (veja o mapa).
Porto Seguro
O caminho até a paradisíaca Porto Seguro, no litoral sul da Bahia, é mais tortuoso. Embora os 1.402 km que separam Brasília do município baiano sejam pavimentados, segundo dados da CNT, a qualidade é ruim em boa parte da BR-101.
A boa notícia é que o motorista pode economizar, pois ao longo do caminho não há pedágios.
Belo Horizonte e Rio de Janeiro
O caminho até o Rio de Janeiro é feito por Belo Horizonte. Até a capital mineira, são 736 km e oito pedágios, que somam R$ 38,40. As rodovias são, em sua maioria, boas.
O trajeto até a capital carioca adiciona mais 436 km e incluiu outros seis pedágios — totalizando 14. Dessa forma, somando com os pedágios até BH, o motorista vai desembolsar um total de R$ 90 até chegar à Cidade Maravilhosa.
A maior parte da viagem é feita pela BR-040. De acordo com a concessionária, na rodovia, há sete pontos de obras no Distrito Federal e outros 10 em Goiás.
Em dois trechos, há interdição de faixas: um no DF, entre os km 0 e 8; e outro em Goiás, entre os municípios de Valparaíso e Cristalina.
No entanto, para diminuir os transtornos,entre os dias 23 e 25 de dezembro não haverá obras.
Recomendações da PRF
O caminho de automóvel, como ressalta a Polícia Rodoviária Federal, demanda atenção ao veículo para evitar acidentes.
Entre as recomendações da PRF, estão atenções simples com o carro, como uma revisão antes de pegar a estrada e prudência ao volante.
Confira algumas dicas:
Operação nas estradas
Com o aumento no volume de carros nas estradas do país, a PRF iniciou, na última sexta-feira (16), a operação Rodovida Cidades. A iniciativa será mantida até o carnaval de 2017, no final de fevereiro. A meta é espalhar uma série de alertas ao longo das rodovias brasileiras para tentar reduzir colisões e, consequentemente, o chamado “custo social” desses problemas.
“A ação tem por objetivo prevenir acidentes e diminuir a violência no trânsito nas rodovias federais durante o período de fim de ano, férias escolares e carnaval, quando o movimento nas estradas é intenso”, afirma a Polícia Rodoviária Federal.
Segundo dados da PRF, em 2014, o chamado “custo social” total de acidentes no país foi de R$ 12,8 bilhões. Os dados são resultado de uma estimativa feita em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e levam em conta uma série de variáveis, como despesas para a saúde pública.
Neste ano, com as ações implantadas nas rodovias, a PRF acredita que o trabalho tenha reduzido o “custo social” em R$ 6,8 bilhões. “Esse foi um resultado extremamente significativo, pois demonstra que o trabalho com diagnóstico é importante. Utilizando os recursos humanos e as tecnologias em locais estratégicos, conseguimos reduzir o número de mortes no país e quantificar isso é muito importante para nós”, disse a diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento.