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Sem receber adiantamento de salário, rodoviários paralisam serviços

Passageiros de todo o DF amanheceram sem ônibus na manhã deste sábado (20/5). Categoria cruzou os braços após não conseguir o repasse

atualizado

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Greve rodoviários
1 de 1 Greve rodoviários - Foto: Reprodução/Whatsapp

O Distrito Federal amanheceu sem ônibus na manhã deste sábado (20/5). Os rodoviários cruzaram os braços após não terem recebido o adiantamento do salário que deveria ter sido pago pelas empresas neste sábado. O problema é que as companhias já avisaram que não têm recursos em caixa.

Apenas a Viação Piracicabana DF, que atende em Águas Claras, Asa Norte, Asa Sul, Brazlândia, Cruzeiro, Estrutural, Guará, Planaltina, Sobradinho II, Sobradinho, Sudoeste, Taguatinga, Varjão, Lago Norte e Fercal, continua rodando.

De acordo com as empresas, o GDF não teria repassado R$ 209 milhões referentes ao subsídio das passagens do transporte coletivo para que eles pudessem pagar o valores.

Na quinta-feira (18), as empresas solicitaram ao Sindicato dos Rodoviários um prazo de sete dias para o pagamento, mas a categoria não aceitou e paralisou o sistema nesta manhã, sem previsão de quando o serviço voltará ao normal.

Ministério Público do Trabalho
Na segunda-feira (15), durante a primeira reunião de 2017 entre rodoviários e sócios das empresas responsáveis pela malha viária da capital para discutir reivindicações, os rodoviários apresentaram uma proposta de acordo coletivo aos empregadores. De acordo com os funcionários, as principais pautas são: reajuste salarial de 10% e de 20% no tíquete-alimentação, além de passe livre no metrô.

Já na terça-feira (16), donos de empresas e rodoviários realizaram uma nova reunião para tentar avançar as negociações, desta vez no Ministério Público do Trabalho. Em 2016, uma greve da categoria foi evitada no dia em que deveria começar.

Ainda assim, por duas semanas em julho, motoristas e cobradores rodaram com apenas 60% da frota, até que aceitaram uma proposta de reajuste salarial de 10%. A reivindicação da categoria previa aumento de 19,8%.

Em 2014, a situação foi parecida e, às vésperas de uma greve, os rodoviários conseguiram reajuste de 20%, um dos maiores entre os concedidos no Brasil naquele ano. Já em 2015, a greve chegou a ocorrer e durou três dias, até que ambas as partes chegaram a um acordo e a categoria teve aumento salarial de 10%.

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