Rodoviários da Cootarde fazem paralisação e ônibus são depredados
Com frota de 150 veículos, a cooperativa que atua no transporte público atende moradores de Brazlândia, Gama, Santa Maria, Taguatinga, Ceilândia e Riacho Fundo II. Categoria alega que salários estão atrasados. Empresa nega
atualizado
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Pelo segundo dia consecutivo, rodoviários da Cootarde, cooperativa que atua no transporte público nas cidades de Brazlândia, Gama, Santa Maria, Taguatinga, Ceilândia e Riacho Fundo II, fazem um protesto contra o atraso no pagamento dos salários. Desde as primeiras horas desta quarta-feira (17/8), funcionários cruzaram os braços na garagem da empresa, em Ceilândia. Não há previsão de a frota de 150 veículos voltar a circular.
Em função da discussão acalorada entre os rodoviários e representantes da cooperativa, a Polícia Militar foi acionada. Motoristas e cobradores começaram uma confusão e micro-ônibus foram depredados. Os militares encaminharam os responsáveis pelo vandalismo para a 23ª Delegacia de Polícia, no P Sul.
Os rodoviários da Cootarde já tinham paralisado o serviço em julho para cobrar o pagamento da cesta básica, de R$ 193,53.
A direção da cooperativa a maior parte dos pagamentos foi feita, faltando o acerto com poucos rodoviários. Diz, ainda, que o motivo da paralisação seria outro: a equiparação salarial com os rodoviários das demais empresas de ônibus que circulam no DF.
A Cootarde paga R$ 1,6 mil aos motoristas e R$ 1,3 mil aos cobradores, incluindo benefícios como vale alimentação e cesta básica. Segundo a empresa, a categoria reivindica a equiparação aos salários de R$ 2.121 e R$ 1.108 recebidos por motoristas e cobradores das maiores empresas de ônibus do DF, respectivamente.