Justiça determina que mais metroviários trabalhem durante a greve
Segundo decisão judicial, o Sindmetrô-DF deve garantir que, nos horários de pico — das 6h às 9h e das 17h às 20h30 —, haja empregados suficientes para operar 24 trens em 24 estações
atualizado
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A Justiça do Trabalho do Distrito Federal determinou ao Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (Sindmetrô-DF) que mantenham os serviços mínimos durante a greve iniciada nesta terça-feira (14/6) e que, nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h30), garantam empregados suficientes para operar 24 trens em 24 estações.
O tribunal também marcou uma audiência de conciliação entre os servidores e o Metrô-DF para a próxima quinta-feira (16), às 10h. Segundo o diretor de Relações Sindicais do Sindmetrô-DF, Ronaldo Amorim, o movimento ainda não foi notificado da decisão e que o cumprimento da determinação deve ser decidido em reunião com sindicalistas nesta terça-feira (14).Na noite de segunda (13), o Metrô-DF enviou contrapropostas aos grevistas, com promessas como uma nova discussão do reajuste da data-base dos servidores e a capacitação dos trabalhadores. O documento só tinha validade se fosse aceito ainda na segunda (13), antes do início da greve. No entanto, segundo o sindicato, só foi protocolado nesta terça (14), quando já não tinha valor. “Não temos nenhuma proposta para discutir, estamos na mesma situação”, afirma Amorim.