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Faixas exclusivas para ônibus são liberadas para carros até quarta

Medida é adotada em função da greve dos metroviários, que se arrasta desde 9/11. Categoria tem reunião no TRT dia 22/11

atualizado

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1 de 1 faixa-exclusiva-eptg-1-840×577 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

As faixas exclusivas para ônibus na EPTG e na EPNB continuarão liberadas para carros até as 23h59 de quarta-feira (22/11). A medida, anunciada na tarde desta segunda (20/11) pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), tem o objetivo de amenizar os transtornos causados pela greve dos metroviários. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) adotou a mesma iniciativa para as vias W3 Sul e Norte e o Setor Policial Militar.

Além da liberação das vias exclusivas, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) vai garantir a permanência do reforço da frota com mais 67 veículos das empresas São José, Urbi e Marechal. A autarquia informa ainda que tem monitorado o sistema de transporte público, e carros extras poderão ser alocados para atender as linhas mais demandadas.

Por enquanto, não há previsão para o término da paralisação dos servidores do metrô. O Sindicato dos Metroviários do DF (Sindmetro-DF) informou à reportagem que, às 8h30 de quarta (22), haverá uma reunião informal da categoria no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10).

A entidade pede ao presidente da Corte, Pedro Luís Vicentin Foltran, a reconsideração da liminar que determina a disponibilização de 90% dos servidores durante a paralisação, iniciada no último dia 9.

Já o Metrô-DF diz que, apesar da decisão judicial, o sindicato não tem escalado os servidores para o trabalho.

Nesta segunda (20), a Procuradoria-Geral do DF informou ao TRT o descumprimento da decisão por parte dos metroviários. O GDF também exigirá o pagamento, pelo sindicato da categoria, da multa fixada de R$ 100 mil por cada dia de paralisação.

Greve
Os trabalhadores reivindicam recomposição salarial de acordo com a inflação e a nomeação de mais de 600 aprovados em concurso. O Governo do Distrito Federal já havia se comprometido a atender os pleitos da categoria desde a última greve dos metroviários, em 2015. No entanto, isso não ocorreu. O Executivo local afirma que não tem recursos para conceder os pedidos.

A greve dos metroviários é também o centro de uma ação de dissídio coletivo movida pelo Metrô-DF na Justiça do Trabalho.

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