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Empresas repetem proposta e rodoviários mantêm indicativo de greve

Categoria é contra terceirização e jornada intermitente. Paralisação está marcada para começar segunda (24/9). Metroviários também vão parar

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
ônibus
1 de 1 ônibus - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os rodoviários se reuniram com as empresas de ônibus na tarde de quinta-feira (20/9), mas não houve consenso que pudesse dissuadir a categoria de entrar em greve. A paralisação está com início marcado para esta segunda (24/9).

Segundo o diretor do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, João Osório, as companhias repetiram a última proposta e se recusaram a retirar da pauta a possibilidade de terceirização de serviços.

“As empresas falam em terceirizar o setor de manutenção. Entretanto, uma vez admitida a terceirização, ela é irrestrita. Poderia ser empregada para substituição de motoristas e cobradores, inclusive. Esse é um grande temor que temos”, explica o dirigente sindical. Uma nova reunião está marcada para esta sexta-feira (21), a última antes do início da paralisação.

Reivindicações
A categoria reivindica um reajuste de 7% sobre os salários, mas as empresas oferecem 2,71% desde o início das negociações. Além disso, conforme o sindicato, as companhias propõem terceirizar os serviços de manutenção da frota, portaria e dos profissionais que recebem dos cobradores as quantias arrecadadas. Outro ponto de discordância é a criação da jornada intermitente.

As viações Marechal, Pioneira e São José informaram que continuam as negociações e trabalham em busca de um entendimento comum com os rodoviários. A reportagem não conseguiu contato com os representantes da Urbi e da Piracicabana na noite dessa quinta (20).

Greve do Metrô
Outra paralisação que deve afetar os brasilienses é a dos metroviários, também marcada para começar na segunda-feira (24/9). O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô) reivindica a nomeação de 301 pessoas aprovadas no último concurso da empresa.

Segundo o sindicato, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) se propôs a nomear apenas 16 novos servidores. Os trabalhadores pedem também a mudança na jornada de trabalho nas estações e cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A direção do Metrô-DF informou que está em tratativas com o SindMetrô e a categoria, “no sentido de encontrar soluções positivas para a população, os empregados e a empresa”. “Dos aprovados no último concurso, já foram convocados 216, faltando apenas 16. A empresa pretende convocar esse remanescente de aprovados em breve e vem cumprindo o cronograma”, afirmou em nota.

Atualmente, a companhia possui quadro de empregados com 1.315 vagas, sendo que 1.179 estão ocupadas. O deficit atual é de 136 vagas.

O Metrô alegou que avalia a convocação de um novo quantitativo de aprovados do concurso de 2013, visando à finalização das estações Cine Brasília (106 Sul), 110 Sul e Estrada Parque (EPQ).

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