Apesar de acordo de rodoviários, TCB paralisa atividades
Empresa pede reajuste salarial de 30% e aumento de 54% no tíquete-refeição. TCB tem oito linhas que circulam no DF, além dos ônibus executivos que fazem percurso até o aeroporto
atualizado
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Apesar do acordo entre empresários e rodoviários, firmado no último domingo (3/7), a situação dos ônibus não foi 100% normalizada na capital. A Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Ltda. (TCB), do Governo do Distrito Federal (GDF), segue com as atividades paralisadas. A proposta que prevê aumento de 10% nos salários, 11% no tíquete-alimentação, na cesta básica e no plano de saúde, além de 3% no plano odontológico não foi suficiente para convencer os servidores da empresa.
A TCB informou, por meio de sua assessoria, que os servidores pedem um reajuste salarial de 30% e aumento de 54% no tíquete-refeição. Além de motoristas e cobradores, fiscais e funcionários responsáveis pela manutenção também paralisaram as atividades. A empresa tem uma assembleia marcada para as 17h desta segunda (4).Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, Jorge Farias, a data-base da TCB está em aberto desde o ano passado. “A TCB tem oito linhas que circulam no Distrito Federal, mas, muitas vezes, outras empresas conseguem suprir os trajetos. O que vai fazer falta são os ônibus executivos que fazem o percurso até o aeroporto”, explicou Farias.
Frota reduzida
No fim de junho, os rodoviários pediam reajuste de 19,86% nos salários: 9,86% referentes à inflação e 10% de ganho real. Além disso, queriam melhores condições de trabalho e destacaram, como exemplo, o terminal rodoviário da Asa Norte. Por isso, decidiram reduzir o número de coletivos rodando pelo DF em 60%.