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Vídeo mostra momento em que carro atropela e mata casal no Lago Norte

O Metrópoles apurou que o veículo está devidamente licenciado e a CNH da motorista em dia. Casal atingido morreu na hora

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
carro lago norte
1 de 1 carro lago norte - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Imagens registradas por câmeras de segurança mostram o momento em que o carro, conduzido por Luciana Pupe Vieira, desgovernado, invade a calçada na QL 10 do Lago Norte e atinge o casal Evaldo Augusto da Silva, 75 anos, e Dulcinéia Rosalina da Silva,  70. Os dois morreram na hora. A motorista está internada no Instituto Hospital de Base (IHBDF), em estado gravíssimo. No vídeo, compartilhado nas redes sociais, é possível ver outras duas pessoas que caminhavam no local escaparem do veículo, pulando no gramado.

O Metrópoles apurou que o carro está devidamente licenciado e a Carteira de Habilitação da motorista em dia. Devido à violência da colisão, um dos corpos foi arremessado a vários metros de distância do local da tragédia.

O acidente ocorreu no início da noite desta quinta-feira (18/1), no sentido Clube do Congresso, em um horário no qual muitos moradores caminham pela região. O velocímetro do veículo — um Mitsubishi ASX de placa JFT 6345 — ficou travado em 120 km/h – o limite de velocidade da via é de 60km/h.

Depois de atingir o casal, a condutora seguiu em frente, cerca de 300m do local do acidente, e só parou após colidir com um poste. Uma das hipóteses consideradas, após depoimentos de familiares da motorista, é que ela pode ter tido uma crise de hipoglicemia (baixa de glicose no sangue), já que é diabética. Assim, teria perdido os sentidos e o comando do automóvel.

 

Fotos publicadas nos perfis de Evaldo e Dulcinéia nas redes sociais mostram viagens do casal pelo mundo e a identificam como servidora da Câmara dos Deputados e ele da Receita Federal.

De acordo com testemunhas, o casal morreu perto do lugar onde morava, na QL 8 do Lago Norte. Os dois tinham acabado de retornar de uma viagem internacional, em celebração aos 50 anos de casados. As famílias do casal e da motorista têm amigos em comum.

Veja imagens de Evaldo e Dulcinéia: 

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Eles eram tios de Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho
Dulcinéia era irmã de Maria Auxiliadora Rosalino, mãe do rapaz
Evaldo e a mulher tinham acabado de retornar de viagem internacional na qual comemoraram 50 anos de casamento
O casal morreu perto do lugar onde morava, na QL 8 do Lago Norte
As famílias das vítimas e da motorista frequentavam a mesma igreja, a Nossa Senhora do Lago
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Evaldo Augusto da Silva e Dulcinéia Rosalino da Silva morreram na hora

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Eles eram tios de Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho

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Dulcinéia era irmã de Maria Auxiliadora Rosalino, mãe do rapaz

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Evaldo e a mulher tinham acabado de retornar de viagem internacional na qual comemoraram 50 anos de casamento

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O casal morreu perto do lugar onde morava, na QL 8 do Lago Norte

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As famílias das vítimas e da motorista frequentavam a mesma igreja, a Nossa Senhora do Lago

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Ferragens
A condutora Luciana Pupe Vieira, com idade estimada entre 45 e 50 anos, chegou a ficar presa às ferragens. Foi retirada do veículo pela equipe do Corpo de Bombeiros e transportada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Instituto Hospital de Base. Há suspeitas de que ela tenha sofrido traumatismo craniano, fratura no punho, fratura de vários dentes e escoriações pelo corpo.

Por causa dos procedimentos de resgate, não foi possível submeter a motorista ao teste de bafômetro, para atestar se ela estava alcoolizada no momento do acidente.

A Companhia Energética de Brasília (CEB) foi acionada devido à queda do poste, bem como outros órgãos, como PMDF e perícia da PCDF, que deve apontar as causas do acidente e a velocidade do carro no momento em que atropelou o casal. A via ficou interditada durante o atendimento, sob os cuidados do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF).

Confira imagens do acidente:

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A motorista foi retirada do veículo pela equipe do Corpo de Bombeiros e transportada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Instituto Hospital de Base (IHBDF)
O carro ainda seguiu por alguns metros, depois de atingir o casal, e só parou após derrubar um poste
Luciana Pupe Vieira dirigia um Mitsubishi ASX, placa JFT 6345: condutora ficou presa às ferragens
Grande quantidade de pessoas no local, incluindo parentes das vítimas e peritos, auxiliou na identificação das causas e dinâmica da tragédia
Carro que atingiu casal parou no gramado central da via, a cerca de 300m do local do atropelamento
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Uma testemunha afirmou que o carro estava em alta velocidade. O velocímetro do Mitsubishi ficou travado em 120km/h

Igo Estrela/Metrópoles
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A motorista foi retirada do veículo pela equipe do Corpo de Bombeiros e transportada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Instituto Hospital de Base (IHBDF)

Pedro Alves/Metrópoles
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O carro ainda seguiu por alguns metros, depois de atingir o casal, e só parou após derrubar um poste

Pedro Alves/Metrópoles
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Luciana Pupe Vieira dirigia um Mitsubishi ASX, placa JFT 6345: condutora ficou presa às ferragens

Divulgação/Corpo de Bombeiros
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Grande quantidade de pessoas no local, incluindo parentes das vítimas e peritos, auxiliou na identificação das causas e dinâmica da tragédia

Igo Estrela/Metrópoles
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Carro que atingiu casal parou no gramado central da via, a cerca de 300m do local do atropelamento

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O acidente ocorreu na via principal do Lago Norte, perto da Quituart, sentido Plano Piloto-Clube do Congresso

Igo Estrela/Metrópoles

 

Outra tragédia
Em abril do ano passado, o aposentado Edson Antonelli, 61 anos, morreu atropelado na mesma via, na altura da QI 7. A motorista que o matou foi condenada a 2 anos e 6 meses de prisão. Mônica Karina Rocha Cajado Neves, 20, estava embriagada quando o carro atingiu a vítima, que estava de bicicleta.

Na época, o teste do bafômetro acusou níveis altos de álcool no sangue – 154% acima do limite, configurando crime de embriaguez. A jovem deve cumprir a pena em regime inicialmente aberto.

Mônica foi presa no dia do acidente, um domingo, mas ganhou liberdade após pagar fiança de R$ 5 mil. Na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Mônica relatou que, no dia do acidente, saiu de uma festa na Torre Digital e foi, de Uber, até a QI 12 do Lago Norte, onde estava o carro dela, um GM Ônix. Ela acreditava ter dormido ao volante.

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