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Servidora morta em frente ao Planalto se aposentaria em dezembro

Polícia busca testemunhas, imagens de câmeras de segurança e de radares para elucidar dinâmica do atropelamento. Motociclista também morreu

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1 de 1 WhatsApp Image 2017-10-29 at 7.28.33 PM - Foto: PMDF/Divulgação

Investigadores da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) procuram testemunhas para ajudar a elucidar a dinâmica do acidente de moto que matou Beatriz de Souza Santos, 56 anos, funcionária da Secretaria de Cultura do DF (Secult), e Rogério Soares Carvalho Silva, 38, segundo-tenente do Exército, no domingo (29/10), em frente ao Palácio do Planalto. A polícia também busca imagens de câmeras de segurança e radares.

No momento da tragédia, Beatriz havia saído do Centro Cultural Três Poderes, na praça homônima, onde trabalhou naquele dia. Funcionária da Secult havia 32 anos, ocupava o cargo de auxiliar de atividades culturais. “Ela se aposentaria em dezembro e falava em viajar”, contou Karen Danielle Horta, mulher de um sobrinho da vítima. “Estava sempre alegre, vaidosa e sorridente. Nunca a vi triste”, descreveu. Beatriz morava em Águas Claras. Era solteira e deixou um filho.

 

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Ela morava em Águas Claras e deixou um filho
A moto, uma Kawasaki Ninja, ficou destruída com o impacto
Todas as vias do Eixo Monumental, na altura do acidente, foram interditadas
O ponto de ônibus próximo ao local ficou destruído
Capacete do tenente do Exército Rogério Soares Carvalho Silva
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Beatriz de Souza Santos era funcionária da Secult havia 32 anos

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Ela morava em Águas Claras e deixou um filho

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A moto, uma Kawasaki Ninja, ficou destruída com o impacto

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Todas as vias do Eixo Monumental, na altura do acidente, foram interditadas

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O ponto de ônibus próximo ao local ficou destruído

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Capacete do tenente do Exército Rogério Soares Carvalho Silva

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Karen contou também que a família sente revolta por avaliar que houve imprudência do motociclista, Rogério Soares Carvalho Silva. Os parentes acreditam que as consequências do atropelamento indicam que o homem pilotava em alta velocidade.

Perícia
A Polícia Civil afirma que uma das causas do atropelamento pode ter sido a alta velocidade, mas não descarta outros motivos. “Não há ainda como concluir que o motociclista estava rápido demais. Somente a perícia poderá definir isso ou não. Buscamos imagens de câmeras justamente para saber se ele foi fechado ou se derrapou”, disse o delegado-chefe da 5ª DP, Rogério Rezende.

“Há atropelamentos em que o motorista está devagar e as vítimas morrem por danos gravíssimos. Mas, também, há aqueles em que o condutor está a mais de 200km por hora e escapa sem um arranhão”, afirmou Rezende

A perícia deve ser finalizada de 10 a 15 dias. Já os laudos do Instituto Médico Legal (IML), que poderão indicar se o motociclista estava embriagado no momento da tragédia, ficarão prontos em, aproximadamente, um mês.

O velório de Beatriz ocorrerá nesta terça-feira (31/10), às 8h, na capela 9 do cemitério Campo da Esperança. Até a publicação desta reportagem, a família de Rogério Soares Carvalho Silva não havia marcado o sepultamento dele.

Acidente
O atropelamento ocorreu por volta das 18h. Silva pilotava uma motocicleta Kawasaki modelo ZX-10R quando atingiu Beatriz. Ela tentava atravessar do Palácio do Planalto para o lado sul do Eixo Monumental. Ao avistar a moto, correu, porém, não conseguiu desviar. Por causa do impacto, a mulher teve a perna direita amputada. O corpo dela foi arremessado a 50m do local do atropelamento.

Já a moto parou a 130m de distância. Antes disso, chocou-se contra uma parada de ônibus próxima ao prédio da Presidência da República. O local ficou destruído.

Beatriz morreu na hora. O motociclista, por sua vez, sofreu traumatismo craniano, recebeu socorro e foi levado para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), mas não resistiu aos ferimentos.

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