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“Foi uma fatalidade”, diz motorista que atropelou e matou enfermeira

Ela atravessava a faixa de pedestres. Sérgio de Sousa, segundo a polícia, estava bêbado, em alta velocidade e com faróis apagado

atualizado

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Divulgação/PCDF
enfermeira morta atropelada
1 de 1 enfermeira morta atropelada - Foto: Divulgação/PCDF

Um motorista embriagado atropelou e matou uma mulher de 31 anos na Avenida Elmo Serejo, no P Sul, em Ceilândia, na quarta-feira (15/11). A enfermeira Ane Leiros Sarmento da Silva foi atingida por um VW Gol prata conduzido por Sérgio de Sousa, 31, que não se feriu. A vítima perdeu a vida no local. As investigações apontaram que o homem também dirigia em alta velocidade e com os faróis apagados quando atropelou a vítima que atravessava a faixa de pedestres.

Em depoimento, o condutor disse que o acidente foi “uma fatalidade”. Confirmou que havia ingerido três latas de cerveja durante uma festa em Vicente Pires. Contou que deixou a namorada em casa, no condomínio Por do Sol, e estava indo para a sua residência, em Taguatinga, quando o acidente ocorreu.

Sérgio afirmou não ter visto a vítima nem a faixa de pedestres e que não havia mais ninguém no carro no momento do atropelamento. Disse ainda que, após o fato, perdeu os sentidos e só acordou quando estava dentro da viatura da polícia.

Após a colisão, a vítima foi arremessada a mais de 50 metros de onde estava. O caso está sendo tratado como homicídio doloso, aquele onde a pessoa assume o risco de matar.

 

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Segundo as investigações, não há marcas de frenagem antes da faixa, indicando que o motorista sequer viu as pessoas atravessando a rua
O veículo ficou bem danificado
A vítima morreu no local
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A vítima estava na faixa de pedestres com um amigo

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Segundo as investigações, não há marcas de frenagem antes da faixa, indicando que o motorista sequer viu as pessoas atravessando a rua

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O veículo ficou bem danificado

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A vítima morreu no local

 

O acidente ocorreu na altura da QNP 18, por volta das 4h40. Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já havia declarado o óbito. A Polícia Militar também foi acionada e verificou que o condutor do veículo apresentava sinais de embriaguez. Revoltados, os familiares da vítima ameaçavam agredir Sérgio fisicamente.

Segundo a Polícia Civil, o motorista se recusou a fazer o teste de bafômetro. A corporação periciou o local. Sérgio de Sousa está preso na 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Sul), que investiga o caso. Ele foi autuado por embriaguez ao volante e atropelamento de pedestre fatal.

A versão do motorista é diferente de uma testemunha que estava junto da vítima na hora do atropelamento. O homem de 23 anos informou em depoimento que ele e a enfermeira haviam saído de uma casa de shows por volta das 4h40.

A testemunha relatou que ela e a vítima atravessavam a faixa de pedestres e não perceberam a aproximação do veículo, que estaria em alta velocidade — a mais de 100 km/h — e de faróis apagados. Contou que viu uma mulher sair correndo de dentro do carro, mas que não conseguiu identificá-la.

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