“É triste perder um menino tão jovem”, diz tio de vítima de acidente
Mais de 350 pessoas, entre amigos e familiares, se despediram neste sábado (15/4) de Luis Filipe Evangelista Almeida, de apenas 18 anos
atualizado
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Sob forte emoção, parentes e amigos se despediram neste sábado (15/4) do estudante Luis Filipe Evangelista Almeida, 18 anos. O jovem morreu em um acidente de trânsito na noite de quinta-feira (13), na 601 Norte. O carro em que estava com mais sete amigos capotou e ele, que não usava o cinto de segurança, foi lançado do banco de trás para fora do veículo.
Tio do jovem, o segundo sargento do Corpo de Bombeiros Dourival Almeida Souza contou que a família está consternada: “A dor da perda é grande. O pai dele estava internado com problemas de saúde e saiu do hospital só para se despedir do filho. A mãe está inconsolável. É triste perder um menino tão jovem.”
Muito abalada, uma prima da vítima disse que o jovem era uma pessoa muito boa, bem humorado e tinha bom convívio com todos. “O que estamos sentindo é dor. Ele era um bom rapaz, com uma vida inteira pela frente. O que aconteceu foi uma tragédia. O colega dele está no hospital em estado gravíssimo. Agora, temos que orar por ele”, afirmou Danuzia Almeida.
O enterro ocorreu no Cemitério do Gama, com a presença de mais de 350 pessoas.
O acidente
Outros seis jovens que estavam dentro do veículo ficaram feridos. Rodrigo Genésio Marques Barroso, 19 anos, foi levado com traumatismo cranioencefálico para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), em estado grave. Segundo o Corpo de Bombeiros, no automóvel, um Honda Civic, estavam oito pessoas, sendo duas mulheres no porta-malas.
O grupo seguia para uma festa na Universidade de Brasília (UnB), quando o veículo teria colidido com uma placa e capotado. O condutor do automóvel, Marcos Henrique Nunes da Silva, 20 anos, não se machucou.
Aos policiais, ele contou que havia sido “fechado” por outro veículo, um Ford Fiesta, e perdido o controle da direção. Foi feito teste do bafômetro, com resultado de 0,0 mg/l, ou seja, sem presença de álcool. De acordo com o sargento Orlando Silva, da Polícia Militar do DF, o condutor tinha Carteira de Habilitação e os documentos do veículo estavam regulares.
Luis Filipe e Rodrigo estavam no banco de trás do carro e não usavam cinto de segurança, conforme contou ao Metrópoles o militar. “O rapaz que morreu foi lançado para fora do veículo e morreu no local. O outro permaneceu dentro do carro”, disse. O militar destacou que a superlotação do automóvel contribuiu para a tragédia e que, logo após o acidente, o desespero das vítimas e dos familiares tomou conta do local.