Confira as 29 linhas de ônibus que serão reforçadas na greve do metrô
Elas atendem as regiões de Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Guará e Samambaia Norte e Sul. Ao todo, são 52 ônibus a mais
atualizado
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O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) informou as 29 linhas que serão reforçadas durante toda a greve no metrô, que teve início nesta quinta-feira (02/05/2019). Elas atendem as regiões de Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Guará e Samambaia Norte e Sul. Ao todo, são 52 ônibus a mais. O órgão acrescentou que a operação será acompanhada e, caso necessário, fará ajustes na operação de reforço das linhas.
São José
0.385 – 1 articulado+2 básicos
0.333 – 1 articulado+2 básicos
0.350 – 2 convencionais
343.2 – 3 convencionais
0.322 – 1 articulado
0.324 – 1 articulado
0.364 – 2 convencionais
0.353 – 2 básicos
0.331 – 3 articulados
0.343 – 1 articulados+2 básicos
0.362 – 2 básicos
0.552 – 1 articulado
0.558 – 1 articulado
Total de ônibus: 27
Marechal
0.383 – 2 articulados
0.336 – 1 convencional
0.554 – 2 articulados
932.1 – 2 articulados
0.361 – 1 articulado
0.306 – 1 convencional
306.5 – 1 convencional
306.1 – 1 convencional
306.2 – 1 convencional
154.2 – 2 convencionais
0.153 – 1 articulado+1 convencional
0.162 – 1 convencional
162.2 – 1 convencional
154.3 – 1 convencional
Total de ônibus: 19 Marechal
Urbi
0.821 – 3 convencionais
*(+ 5 ônibus articulados no lugar de 5 básicos)
373.2 – 3 convencionais
*(+ 4 ônibus articulados no lugar de 5 básicos)
Total de ônibus: 6
A greve dos servidores do Metrô mudou o horário de funcionamento nas estações. A partir desta quinta-feira (02/05/2019), os usuários poderão usar o sistema apenas entre 5h30 e 10h30 e das 16h30 às 21h30. Aos sábados, os trens rodarão das 5h30 às 10h30 e das 14h30 às 19h30. Ficarão parados aos domingos, pelo menos enquanto durar o movimento dos funcionários.
Ou seja, nos dias de semana, as estações não abrirão das 10h30 às 16h30. E fecharão bem mais cedo. Em dias normais, o metrô opera de segunda a sábado, das 5h30 às 23h30. Aos domingos e feriados, das 7h às 19h.
Faixas exclusivas
Em função do movimento, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) liberou a faixa exclusiva para ônibus da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) enquanto os servidores mantiverem a paralisação. Já na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a operação reversa dos ônibus e a liberação da quarta faixa para os veículos leves no sentido da via funcionarão normalmente nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h30 às 19h45). Nos demais horários do dia, o espaço na pista continua sendo apenas para os coletivos.
Por volta das 8h30, o Departamento de Trânsito do DF (Detran) informou que as faixas exclusivas das w3 Sul e Norte, bem como a do Setor Policial Sul, também estarão liberadas para o tráfego de todos os veículos nesta quinta-feira. As linhas de ônibus partindo de Samambaia e Ceilândia foram reforçadas pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans).
Segundo a assessoria da Companhia do Metropolitano, 18 dos 24 trens que geralmente funcionam no horário de pico rodaram no horário de pico nesta quinta, mínimo aceitável “para garantir a segurança dos usuários”.
Após o início da greve, a Estação Ceilândia amanheceu cheia, mas os passageiros não relatavam grandes dificuldades para embarcar nos trens. Nas primeiras horas do dia, porém, eles enfrentaram fila maior para comprar o bilhete, uma vez que apenas um funcionário atendia os usuários — normalmente são três.
Até as 7h45, o tempo de espera pela chegada do metrô variava de 6 a 12 minutos, a depender da linha. Quando não há greve, a demora é de 3 a 7 minutos. A doméstica Luara Santos, 32, mora na região administrativa e trabalha no Plano Piloto. Ela se queixou da decisão tomada pelos metroviários.
“Não fiquei sabendo desta greve e, por isso, achei que os trens estavam mesmo demorando um pouco mais hoje. O jeito é ligar para o patrão e dizer que vou me atrasar”, disse Luara Santos. O personal trainer Diogo Mascarado, 27, pegou o trem em Taguatinga por volta das 6h40 e desceu em Ceilândia às 7h20.
“Demorei 10 minutos a mais para chegar ao meu destino. Espero que nos outros dias de greve, já que os trens estão circulando com efetivo menor, melhore esse tempo também”, comentou.
A aposentada Dora Lopes, 59, pegou o metrô na Estação Praça do Relógio, em Taguatinga, por volta das 7h15, e desembarcou em Ceilândia às 7h40. “O percurso que leva 15 minutos, demorou 20 minutos, nessa manhã. Percebi que os trens estão demorando um pouco mais nas plataformas antes de partir. Eles ficam estacionados por uns 5 minutos até encher completamente de gente”, frisou.
Assembleia
Em assembleia realizada com a categoria nesse feriado de 1º de maio, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (SindMetrô-DF) decidiu deflagrar a greve – que já estava prevista para começar a partir desta quinta-feira (02/05/2019). Durante a reunião, os dirigentes da entidade apresentaram a proposta oferecida pela empresa aos profissionais, mas ela foi rejeitada e a paralisação, que já havia sido anunciada, mantida.
O encontro reuniu pouco mais de 400 empregados na Estação Praça do Relógio, em Taguatinga, segundo balanço feito pela Polícia Militar. Na votação, 186 servidores foram favoráveis à greve e 73 contrários. De acordo com o sindicato, 30% dos funcionários vão continuar trabalhando nos dias da greve e haverá oito trens rodarão em horário de pico – normalmente são 24.
Proposta rejeitada
O governo ofereceu a manutenção, em sua integralidade, do Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2019 e seus termos aditivos, pelo período de 1º de junho de 2019 a 1º de abril de 2020. O documento traz direitos relacionados a salários, reajustes, jornadas de trabalho, gratificações, adicionais, entre outros direitos.
O sindicato reclama que benefícios sociais reunidos em 52 cláusulas teriam sido cortados. Além disso, o Metrô não estaria cumprindo acordos coletivos, judiciais e sentenças da Justiça favoráveis à categoria desde 2015.
A assessoria do Metrô-DF informou que “o SindMetrô-DF decidiu “manter a greve apesar dos esforços do Governo do Distrito federal em realizar um acordo que evitasse a paralisação”.