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Polícia indicia por homicídio motorista que matou ciclista atropelada

Larissa Alexandre Queiroz ia para o trabalho de bicicleta quando ocorreu o acidente, na manhã de quarta-feira (29/11)

atualizado

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IStock/Foto Ilustrativa
bicicleta ciclista
1 de 1 bicicleta ciclista - Foto: IStock/Foto Ilustrativa

A ciclista que morreu atropelada nesta quarta-feira (29/11), no Guará I, estava se preparando para fazer o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Formada em direito, Larissa Alexandre Queiroz, de 32 anos, era operadora de caixa em um supermercado na região administrativa, e ia todos os dias pedalando para o trabalho. O motorista do ônibus que atropelou a jovem, Ronaldo Pereira da Silva, 37 anos, foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

Logo após o acidente, o condutor do coletivo da empresa Marechal foi levado para a Central de Flagrantes da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Durante o depoimento, recorreu ao direito de ficar calado. Pagou fiança de R$ 3 mil e vai responder em liberdade. Uma testemunha ouvida pela polícia disse que o motorista avançou o sinal vermelho e, por isso, acabou matando a ciclista.

Na DP, ele fez teste do bafômetro, que deu negativo. O condutor trabalha há 15 anos na empresa e não tem passagens pela polícia. De acordo com a defesa dele, será apresentada outra testemunha do acidente que teria versão diferente.

Larissa morreu por volta das 6h30, em um cruzamento da QI 22. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram realizados procedimentos e manobras, pois a vítima entrou em parada cardiorrespiratória, mas cerca de uma hora depois foi constatado o óbito.

Dados do Departamento de Trânsito do DF (Detran) mostram que, de janeiro a outubro deste ano, 17 ciclistas morreram em acidentes nas vias da capital do país. Em 2106, foram 19 registros no ano inteiro.

Raul
O atropelamento de Larissa ocorreu pouco mais de um mês depois da morte do ciclista Raul Aragão Rocha, voluntário das ONGs Rodas da Paz e Bike Anjo. Ele foi atropelado por um carro na Asa Norte no dia 21 de outubro, na via L2, quando voltava da Universidade de Brasília (UnB), onde cursava sociologia.

O acidente ocorreu perto da entrequadra 406/407 Norte, a 100m de onde o rapaz vivia. O laudo da perícia revelou que o condutor do carro trafegava em alta velocidade, a 95 km/h. A via onde ocorreu o acidente tem velocidade permitida de 60 km/h, o que evidencia que o motorista estava bem acima do limite autorizado.

O laudo apontou também que o veículo estava em processo de frenagem antes de atingir a vítima. O condutor, Johan Homonnai, 18 anos, iria pegar o retorno, e isso comprova, segundo os exames, que o carro trafegava em velocidade superior a 95 km/h antes do acidente.

Ainda de acordo com a perícia, a vítima foi arrastada por 38 metros após o choque, atingindo o canteiro central da via. A bicicleta conduzida por Raul Aragão acabou arremessada para longe e ficou bastante danificada.

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